Avaliação do halotano como agente estressor em frangos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p405Palavras-chave:
Bem-estar animal., Qualidade da carne, Carnes PSEResumo
Resultados vêm mostrando uma direta relação entre a sensibilidade ao halotano e a ocorrência de filés PSE em aves, que pode ser originado pela influência de fatores ambientais, em que a temperatura é o principal fator. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o halotano como agente estressor em frangos concomitantemente ao estresse térmico. Neste experimento, 24 frangos de linhagem comercial foram divididos em 6 animais para 4 tratamentos: HHH, frangos submetidos ao teste do halotano e abatidos 1h após o teste; HET, frangos submetidos ao teste do halotano e, 48h depois, ao estresse de 35°C por 1h, sendo abatidos em seguida; EET, frangos submetidos ao estresse térmico e abatidos imediatamente após este tratamento; e finalmente o tratamento Controle (CCC), em que os frangos não foram submetidos ao teste do halotano e nem ao estresse térmico. O pH inicial do músculo Pectoralis major m e o valor de R foram medidos aproximadamente 30 min post mortem e as análises de pH final, cor (L*, a*, b*), Capacidade de Retenção de Água (CRA) foram realizadas 24h após o abate nos filés mantidos a 40C. O valor de pH24h foi maior (p ? 0,05) para os filés do CCC em comparação aos demais tratamentos e o valor de R foi maior para as aves HET e EET em comparação ao CCC (p ? 0,05) sugerindo que o rigor mortis foi instalado mais rapidamente nas amostras derivadas das aves submetidas ao estresse térmico. Os tratamentos HHH, HET e EET apresentaram 4 aves cada com carnes PSE e 2 aves do tratamento CCC originaram filés PSE, demonstrando uma interferência tanto do halotano quanto do estresse térmico sobre o bem-estar das aves. Assim, os resultados demonstram que o halotano mostrou ser um agente estressor desencadeando alterações bioquímicas nos músculos das aves semelhantes às desencadeadas pelo estresse térmico pré-abate.
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