Produção de bovinos de corte em sistemas de integração estabelecidos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3241Palavras-chave:
Capim-piatã, Densidade de árvores, Eucalipto, Integração lavoura-pecuária-floresta, Produção de forragem.Resumo
Objetivou-se avaliar três sistemas de integração com diferentes densidades de árvores de eucalipto quanto à produção forrageira e animal. Foram avaliados os sistemas de integração: lavoura-pecuária-floresta, com 357 árvores de eucalipto ha-1 (ILPF1); lavoura-pecuária-floresta, com 227 árvores de eucalipto ha-1 (ILPF2) e lavoura-pecuária, com cinco árvores nativas remanescentes ha-1 (ILP). Na avaliação da forrageira foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema de parcelas (ILPF1, ILPF2 e ILP) subdivididas (verão, outono e inverno), com quatro repetições. Para avaliação do desempenho animal, foi utilizado o ganho médio diário (GMD) e ganho de peso vivo por área (GPV), obtidos por pesagens a cada 28 dias com jejum prévio de 16 horas. A produção forrageira foi maior no ILP nas três estações mas, no verão, não diferiu do ILPF2. De maneira geral, os maiores teores de proteína bruta foram encontrados no sistema ILPF1 e os maiores teores de FDN, no sistema ILP. Os maiores GMD (g animal-1 dia-1) foram no verão. Foram observados maiores GPV (kg ha-1) no verão e outono nos sistemas de ILP e ILPF2, no inverno não houve diferença entre os sistemas. O GPV no verão foi superior em todos os sistemas. O sistema de ILPF2 mostrou ser o sistema com árvores mais propício à produção animal apesar de o sombreamento interferir na produtividade forrageira, permitindo um GPV anual de 83% em relação ao sistema ILP, durante o quinto ano do estabelecimento dos sistemas.Downloads
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