Ensilagem de capim-elefante acrescida de casca de soja e farelo de arroz
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4203Palavras-chave:
Aditivo, Carboidratos solúveis, Nitrogênio amoniacal, Pennisetum purpureum, pH, Silagem.Resumo
Objetivou-se avaliar a composição bromatológica e o padrão de fermentação da silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum. cv. Roxo) aditivada com níveis de casca de soja e de farelo de arroz. Foram realizados dois experimentos para avaliar o uso de aditivos na ensilagem de capim elefante, sendo um com casca de soja e outro com farelo de arroz. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na adição de 0, 5, 10 e 15% do aditivo na massa verde de forragem de capim-elefante picada e sem emurchecimento. Foi utilizado silos de PVC, adotando densidade de 600 kg de massa verde m-3, com abertura do silo 40 dias após a ensilagem. A inclusão de 10% de casca de soja aumentou o teor de MS da forragem de capim-elefante (31%), porém não alterou os teores de CHOS e PT. As silagens de capim-elefante obtidas apresentaram bom padrão fermentativo em função dos valores de pH (inferior a 3,97) e de N-NH3 (4,07% N-total). A inclusão de farelo de arroz aumentou os teores de MS (0,88%) e CHOS (0,177%) na forragem, a cada 1% de farelo adicionado antes da ensilagem, proporcionando melhoria no padrão fermentativo das silagens produzidas, verificado pelo pH inferior a 3,92 e N-NH3 máximo de 4,23% do N-total. A inclusão de 10% de farelo de arroz na ensilagem do capim-elefante melhorou o valor nutritivo da forragem a ser ensilada e, consequentemente, da silagem produzida.
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