Concentração de cortisol sérico em bovinos de diferentes grupos genéticos terminados em confinamento
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2601Palavras-chave:
Força de cisalhamento, Maciez da carne, Novilhos de corte.Resumo
Objetivou-se através deste trabalho comparar o nível sérico de cortisol em quatro grupos genéticos de bovinos terminados em confinamento. Foram avaliados 32 bovinos machos não castrados de quatro grupos genéticos, sendo estes: Nelore, Aberdeen Angus x Nelore, Caracu x Nelore e Guzerá x Nelore. As amostras de sangue foram coletadas nos dias das pesagens, a cada 28 dias e durante o abate, na sangria, para posterior dosagem do cortisol plasmático. Para a concentração de cortisol sérico, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, na primeira, segunda e quarta coleta, porém na terceira coleta e na coleta do dia do abate, respectivamente o grupo Nelore (3,15?g/dL; 2,98?g/ dL), foi semelhante ao grupo Caracu x Nelore (2,02?g/dL; 2,07?g/dL) e ao grupo Guzerá x Nelore (2,33?g/dL; 2,40?g/dL) se diferindo significativamente do grupo Aberdeen Angus x Nelore (1,21?g/dL; 1,61?g/dL). Avaliando a média geral das coletas, o grupo Nelore (2,85?g/dL ± 0,87) é superior ao grupo Aberdeen Angus x Nelore (1,61?g/dL ± 0,87), porém se assemelhando aos grupos e Caracu x Nelore (2,06?g/dL ± 1,31) e Guzerá x Nelore (2,48?g/dL ± 1,16). Foi constatado ainda que animais que apresentaram valores baixos de cortisol, ganharam mais peso demonstrado pela correlação entre GMD e a média das coletas de cortisol (-0,54 e p < 0,05). Para força de cisalhamento não houve diferença entre os grupos, demonstrando ainda correlação entre força de cisalhamento e média de coleta de cortisol (0,15 e p > 0,05 ns) que não interferiu na maciez da carne destes grupos estudados.Downloads
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