“Nadie quiere ir al hospital” – Gramáticas morales y redes de aborto entre mujeres en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n1e49134Palabras clave:
aborto, redes sociales, Estado, políticas públicas, activismoResumen
Este texto tiene como objetivo comprender gramáticas morales a través de redes de aborto construidas por y entre mujeres en el contexto brasileño. Nuestro objetivo es analizar cómo la organización entre estos actores sociales se construye a través de las omisiones del Estado y las insuficiencias de las políticas públicas. Para ello, llevamos a cabo una investigación empírica en redes (online y offline), considerando el flujo de información en plataformas de redes sociales y sitios web, el análisis de folletos y materiales informativos y entrevistas con activistas que trabajan para ayudar a las mujeres que desean abortar. . Observamos que las redes lideradas por mujeres reconfiguran gramáticas morales en torno a la noción de víctima, además de resaltar una frontera porosa entre legalidad y clandestinidad, al ocupar vacíos en la provisión de abortos legales, la educación en salud reproductiva y seguridad jurídica, y la promoción de relaciones de género no vulnerables.
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