Lugares de Memoria de las Dictaduras Cívico-Militares Latinoamericanas y las Disputas sobre el Patrimonio.
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n3e47748Palabras clave:
políticas pública, organización del conocimiento, estudios de casos, historia, ciencias de la informaciónResumen
Este estudio aborda las disputas en torno a la creación e institucionalización de políticas públicas de preservación de la memoria política en cuatro países del Cono Sur sometidos a regímenes de excepción (Argentina, Brasil, Chile y Uruguay). Para fundamentar este estudio, en primer lugar se esbozó el marco teórico sobre el concepto de lugares de memoria, la institucionalización de estos dispositivos y su relación con el patrimonio cultural. Como marco metodológico se utilizó el estudio de casos. Los cuatro países analizados fueron seleccionados porque, hasta la fecha, son los que más han avanzado en la aplicación de la Justicia Transicional, con énfasis en la responsabilización de los agentes estatales y en la creación de los llamados Lugares de Memoria Política. Se seleccionaron ejemplos de lugares de memoria de cada país para ilustrar los enfrentamientos que se han producido. La institucionalización de los lugares de memoria nace de la presión de los movimientos sociales organizados sobre los poderes públicos. También demuestra que las disputas en torno a la memoria son permanentes porque reflejan los diferentes intereses políticos, económicos y sociales presentes en la sociedad.
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