¿Quién puede ser recordado? Los homenajes mortuorios en el contexto de la política de la muerte.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n1e46951

Palabras clave:

memoria mortuoria, justicia conmemorativa, necropolítica, Derechos humanos

Resumen

Este artículo analiza diferentes prácticas de memoria entre poblaciones subalternizadas, en su lucha contra la violencia y el olvido. Para ello, observamos los procesos de producción de tres homenajes mortuorios, pero también de vandalización y/o destrucción de algunos de ellos, erigidos por instituciones y/o movimientos sociales. Destacamos la forma en que la necropolítica dirigida a las poblaciones racializadas y subalternizadas de la ciudad aparece como elemento central en la configuración de las formas de recordación. Entre los homenajes identificados en la investigación, fueron escogidos para la presente reflexión: el conjunto de estatuas en homenaje a los estudiantes asesinados en lo que se conoció como "Masacre de Realengo"; las inscripciones hechas en el lugar donde fue emboscada y asesinada la concejala Marielle Franco; y el monumento erigido en homenaje a los asesinados en la masacre de Jacarezinho. Prestamos especial atención a las diferencias en la forma en que la memoria se expresa en el espacio, dependiendo de la implicación y los objetivos de los agentes conmemorativos. Argumentamos que, en la actualidad, las materialidades son centrales para la comprensión de las prácticas conmemorativas analizadas, con énfasis en la agencia de los objetos y de los grupos sociales subalternizados. Concluimos que, debido a su particular posición sociopolítica, dichos grupos sociales y sus prácticas de memoria ofrecen una oportunidad histórica para la defensa de los derechos humanos y la justicia memorial.

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Biografía del autor/a

Edlaine de Campos Gomes, Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (UNIRIO)

PhD in Social Sciences from the State University of Rio de Janeiro (2004). Professor at the Department of Social Sciences and the Graduate in Social Memory at the Federal University of the State of Rio de Janeiro.

Julio Bizarria, Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (UNIRIO)

Doctorado en Memoria Social del Programa de Posgrado en Memoria Social de la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (2019). Colaborador del Observatorio del Patrimonio Religioso de la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro.

Juliana Baptista, Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (UNIRIO)

Máster en Memoria Social por la Universidad del Estado de Río de Janeiro (2023). Colaborador del Observatorio del Patrimonio Religioso de la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro.

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Publicado

2023-04-10

Cómo citar

GOMES, Edlaine de Campos; BIZARRIA, Julio; BAPTISTA, Juliana. ¿Quién puede ser recordado? Los homenajes mortuorios en el contexto de la política de la muerte. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 28, n. 1, p. 1–22, 2023. DOI: 10.5433/2176-6665.2023v28n1e46951. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/46951. Acesso em: 21 nov. 2024.

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