Un estudio etnográfico sobre la actuación de la policía militar en una comunidad de Recife
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n1e43763Palabras clave:
policia militar, gobernanza no estatal de la violencia, etnografía, espacios de pobreza.Resumen
El objetivo de este trabajo fue describir y analizar la forma de actuar de la Policía Militar en una comunidad de Recife. El análisis se ancló en cuatro categorías locales que surgieron en el curso de la investigación: la policía que “altera”, “encende” y mata y la policía desde adentro. Los datos se obtuvieron de una etnografía, la cual se realizó durante el período de seis meses en que el autor vivió en el lugar donde se realizó esta investigación. Concluimos que la forma de actuar del PM se basa en pequeñas violencias cometidas en el día a día, lo que hace que la institución deje de existir como una alternativa para promover la seguridad y la resolución de conflictos. Esta función pasó a ser ejercida a través de un sistema de gobernanza informal de la violencia y los conflictos interpersonales operado por ciertos actores comunitarios, sin vínculos con el mundo del crimen.Descargas
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