Presentación del dossier - coetaneidad, poscolonialidad, diáspora (s) y africana (s): caminos de los estudios africanos en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2020v25n1p10

Palabras clave:

Tiempo contemporáneo, Poscolonialidad, Africanidad

Resumen

Los conceptos de coetaneidad y poscolonialidad se refieren a movimientos para expandir las perspectivas desde las cuales las Ciencias Sociales se acercan al continente africano al mismo tiempo, levantando críticas sobre el carácter eurocéntrico de su referencia más clásica. Las experiencias de investigación en contextos africanos, especialmente en los países africanos de habla portuguesa (PALOP), son un componente importante del proceso de internacionalización de la investigación y los estudios de posgrado en ciencias sociales y producen contribuciones fundamentales para la consolidación de la educación de la etnia. (ERER) en las instituciones educativas brasileñas, afirmando así la relevancia del tema propuesto. Este dossier reúne artículos dedicados a comprender la naturaleza contemporánea del continente africano, tanto a través del análisis de procesos históricos, a la luz de nuevos conceptos y enfoques de las ciencias sociales, como de la discusión de ciertos supuestos teóricos y metodológicos a la luz de nuevos problemas, problemas y conflictos. y prácticas sociales. Para presentarlo, este artículo pasa por la construcción y las principales críticas de los dos conceptos que lo estructuran: coetaneidad y poscolonialidad. Al final, buscamos mostrar cómo las limitaciones y el potencial de estos conceptos se vuelven más evidentes en el diálogo con los conceptos de africanidad y diáspora.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Paulo Ricardo Muller, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Doctora en Antropología Social por la Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS.

Melvina Afra Mendes de Araújo, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Doctora en Antropología por la Universidade de São Paulo. Profesor del Departamento de Ciencias Sociales de la Universidade Federal de São Paulo.

Citas

ADEBANWI, Wale. Africa’s ‘two publics’: colonialism and governmentality. Theory, Culture & Society, London, v. 34, n. 4, p. 65-87, 2017.

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

BEVERNAGE, Berber. Tales of pastness and contemporaneity: on the politics of time in history and anthropology. Rethinking History: the journal of theory and practice, New York, v. 20, n. 3, p. 352-374, 2016.

BIRTH, Kevin. The creation of coevalness and the danger of homochronism. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, v. 14, p. 3-20, 2008.

CAHEN, Michel. “État colonial”... quel état colonial? In: BENET, Jordi; FARRÉ, Albert; GIMENO, Joan; TOMÁS, Jordi (ed.). Reis negres, cabells blancs, terra vermella: homenatge al professor d’història d’Àfrica Ferran Iniesta i Vernet. Barcelona: Bellaterra, 2016. p. 129-158.

CAHEN, Michel. O que pode ser e o que não pode ser a colonialidade: para uma aproximação “pós-colonial” da subalternidade. In: CAHEN, Michel; BRAGA, Ruy (org.). Para além do pós (-)colonial. São Paulo: Alameda, 2018. p. 31-73.

CARVALHO, José Jorge. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 7, n. 15, p. 107-147, 2001.

CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing europe: postcolonial thought and historical difference. Princeton: Princeton University Press, 2000.

CHAVES, Rita; SECCO, Carmem Lúcia Tindó; MACÊDO, Tania (org.). Brasil/África: como se o mar fosse mentira. São Paulo: UNESP; Luanda: Chá de Caxinde, 2006.

COSTA E SILVA, Alberto. Imagens da África: da antiguidade ao século XIX. São Paulo: Penguin: Companhia das Letras, 2012.
COSTA, Sérgio. Dois atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

EKEH, Peter P. Epílogo. Notas sobre “o colonialismo e os ‘dois públicos’ na África: uma declaração teórica”. In: LAUER, Helen; ANYIDOHO, Kofi (org.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. Brasília: FUNAG, 2016a. p. 453-478.

EKEH, Peter P. O colonialismo e os dois públicos na África: uma declaração teórica com um epílogo. In: LAUER, Helen; ANYIDOHO, Kofi (org.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. Brasília: FUNAG, 2016b. p. 419-452.

FABIAN, Johannes. Moments of freedom: anthropology and popular culture. Charlottesville: University Press of Virginia, 1998.

FABIAN, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.

GILROY, Paul. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, 2012.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.

MAFEJE, Archie. Africanity: a combative ontology. Codesria Bulletin, Dakar, n. 3 p. 106-110, 2008.

MAMDANI, Mahmood. Ciudadano y súbdito: África contemporânea y el legado del colonialismo tardio. Madrid: Siglo Veintiuno Editores, 1998.

MAMDANI, Mahmood. Entendendo a violência política na África pós-colonial. In: LAUER, Helen; ANYIDOHO, Kofi (org.). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. Brasília: FUNAG, 2016. p. 375-409.

MARTINS, Catarina. O lugar do “afro”: feminismos negros vs feminismos africanos. Revista Feminismos, Salvador, v. 6, n. 2, p. 4-18, 2018.

MATA, Inocência. Estudos pós-coloniais: desconstruindo genealogias eurocêntricas. Civitas, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 27-42, 2014.

MBEMBE, Achille. Notes provisoires sur la postcolonie. Politique Africaine, Paris, v. 60, p. 76-109, 1995.

MCCLINTOCK, Anne. The angel of progress: pitfalls of the term post-colonialism. Social Text, Durham, n. 31-32, p. 84-98, 1992.

MEKGWE, Pinkie. Theorizing African feminism(s) – the ‘Colonial’ Question. QUEST: An African Journal of Philosophy / Revue Africaine de Philosophie. Special issue on African Feminisms, v. 20, n. 1-2, p. 11-22, 2008.

MUNANGA, Kabengele: África e imagens de África. Sankofa: revista de história da África e de estudos da diáspora africana, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 108-116, 2008.

MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 62, p. 20-31, 2015.

OBEYESEKERE, Gananath. The apotheosis of captain cook: european mythmaking in the pacific. Princeton: Princeton University Press, 1992.

OLIVA, Anderson. Reflexos da África: ideias e representações sobre os africanos no imaginário ocidental, estudos de caso no Brasil e em Portugal. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2010.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.

REINHARDT, Bruno. Poder, história e coetaneidade: os lugares do colonialismo na antropologia sobre a África. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 57, n. 2, p. 329-375, 2014.

SAID, Edward. A representação do colonizado: os interlocutores da antropologia. In: SAID, Edward. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 114-136.

SANTOS, Boaventura de Sousa: MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do sul. Coimbra: Almedina, 2009.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Coleção história geral da África: novos volumes IX, X & XI. Rio de Janeiro: Unesco, 2019. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000367194. Acesso em: 25 mar. 2020.

WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.

Publicado

2020-04-19

Cómo citar

MULLER, P. R.; ARAÚJO, M. A. M. de. Presentación del dossier - coetaneidad, poscolonialidad, diáspora (s) y africana (s): caminos de los estudios africanos en Brasil. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 25, n. 1, p. 10–22, 2020. DOI: 10.5433/2176-6665.2020v25n1p10. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/39495. Acesso em: 13 may. 2024.

Número

Sección

Dossier

Datos de los fondos