Hannah Arendt contra las tiranías del bien y de la verdad en la política

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n3p404

Palabras clave:

Arendt, Tragedia, Agonismo democrático, Críticas a la tradición de la filosofía política

Resumen

A partir de trabajos recientes que destacan los elementos trágicos del pensamiento de Hannah Arendt, procuramos mostrar que la reflexión de Nietzsche sobre el nihilismo tiene un papel relevante en la crítica de Arendt a la tradición de la filosofía política. A continuación, analizamos dos características de la tradición que para Arendt serían particularmente nocivas para la política: la tiranía de la verdad y la desmedida del Bien.

Biografía del autor/a

Jean Gabriel Castro da Costa, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doctor en Ciencias Políticas por la Universidade de São Paulo - USP. Profesor de la Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Lara Bethânia Zilio, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doctora en Sociología Política por la Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Citas

ARENDT, Hannah. The Jew as Pariah: Jewish identity and politics in the modern age. Editado por Ron H. Feldman. Nova York: Grove Press, 1978.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. Tradução de Rosaura Einchenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ARENDT, Hannah. Diario Filosófico 1950-1973. Editado por Ursula Ludz e Ingeborg Nordmann. Traducido por Raúl Gabás. Barcelona: Herder, 2006.

ARENDT, Hannah. O que é Política? Tradução de Reinaldo Guarany. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

ARENDT, Hannah. Compreender: formação, exílio e totalitarismo (ensaios) 1930-1954. Tradução de Denise Bothman; Organização, introdução e notas Jerome Kohn. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

ARENDT, Hannah. A promessa da política. Tradução de Pedro Jorgensen Jr. Rev. téc. E. Jardim. 2. ed. p. 45-84. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

ARENDT, Hannah. Sobre Hannah Arendt. Entrevista com Arendt traduzida por Adriano Correia. Em: Inquietude, Goiânia, v. 1, n. 2, p. 123-162 ago/dez, 2010a.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de Almeida 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011a.

ARENDT, Hannah. Sobre a Revolução. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2011b.

ARENDT, Hannah. A vida do espírito: o pensar, o querer, o julgar. Tradução de Antônio Abranches, César Augusto R. de Almeida e Helena Martins. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

ARENDT, Hannah; JASPERS, K. Correspondence, 1926-1969. Edited by Lotte Kohler and Hans Staner. Translated from german by Robert and Rita Kimber. Orlando: Harcourt Brace & Company, 1992.

ARISTÓTELES. Arte Poética. In: A Poética Clássica. Aristóteles, Horácio e Longino. Tradução de Jaime Bruna. Cultrix, 2005, p. 19-54.

BENHABIB, Seyla. Introduction: The Democratic Moment and the Problem of Difference. In: DEMOCRACY and Difference: Contesting the Boundaries of the Political. Princeton: Princeton University Press, 1996, p. 3-18.

CORREIA, Adriano. Sobre o trágico na ação: Arendt (e Nietzsche). O que nos faz pensar, vol. 20, n. 29, p. 59-74, 2011.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os Irmãos Karamázov. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Ed. 34, 2008.

DUARTE, André. O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

EURÍPIDES. As Bacantes de Eurípides. Tradução de Trajano Vieira. Sao Paulo: Perspectiva, 2003.

HONIG, Bonnie. Political theory and the displacement of politics. Ithaca: Cornell University Press, 1993a.

HONIG, Bonnie. The Politics of Agonism: a Critical Response to ‘Beyond Good and Evil: Arendt, Nietzsche, and the Aestheticization of Political Action’ by Dana R. Villa. Political Theory, v. 21, n. 3, p. 528-533, 1993b.

HEIDEGGER, Martin. Nietzsche. São Paulo: Forense Universitária, 2014.

JASPERS, Karl. Introdução à filosofia de Nietzsche. São Paulo: Forense Universitária, 2015.

KATEB, George. Hannah Arendt: politics, conscience, evil. Oxford: Martin Robertson, 1984.

KAUFMANN, Walter. Philosophy and Tragedy. Princeton University Press, (1968), 1992.

LESKY, Albin. A Tragédia Grega. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2006.

MARCHART, Oliver. Post-Foundational Political Thought: political difference in Nancy, Lefort, Badiou and Laclau. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2007.

MARTON, Scarlett. Voltas e viravoltas. Acerca da recepção de Nietzsche na França. In: MARTON, S. (org.). Nietzsche, um ‘francês’ entre franceses. São Paulo: Editora Barcarolla/Discurso Editorial, 2009, p. 13-52.

MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. Nietzsche: sua filosofia dos antagonismos e os antagonismos de sua filosofia. São Paulo: Unifesp, 2009.

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

NIETZSCHE, Friedrich. O Caso Wagner: um problema para músicos / Nietzsche contra Wagner: dossiê de um psicólogo. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2004.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005a.

NIETZSCHE, Friedrich. Gaia Ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2005b.

NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2005c.

NIETZSCHE, Friedrich. O Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. O Anticristo e Ditirambos de Dionísio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

NIETZSCHE, Friedrich. A Vontade de Poder. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, Demasiado Humano II. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

PAREKH, Bhikhu. Hannah Arendt and the earch for a New Political Philosophy. Londres: Macmillan, 1981.

PITKIN, Hanna Fenichel. Justice: on relating private and public. Political Theory, 9, n. 3, p. 327-352, 1981.

PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

ROODT, Vasti. Nietzsche and/or Arendt? In: SIEMENS, H (ed). Nietzsche, Power and Politics. Berlin: Walter de Gruyter, 2008. p. 411-430.

SCHOEMAN, Marinus. Overcoming Resentment. Remarks on the Supra-Moral Ethic of Nietzsche and Hannah Arendt. In: SIEMENS, H (ed). Nietzsche, Power and Politics. Berlin: Walter de Gruyter, 2008. p.431-449.

SCHRIFT, Alan D. Nietzsche French Legacy: a genealogy of poststructuralism. New York: Routledge, 1995.

SIEMENS, Herman. Action, Performance and Freedom in Hannah Arendt and Friedrich Nietzsche. International Studies in Philosophy, v. 37, n. 3, p. 107-126, 2005.

SÓFOCLES. Ájax. Três tragédias gregas. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 1997.

STEINER, George. A morte da tragédia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2006.

STRAUSS, Leo. Studies in Platonic Political Philosophy. Chicago: The University of Chicago Press, 1983.

STRAUSS, Leo. Perseguição e a arte de escrever. São Paulo: É Realizações, 2015.

STRAUSS, Leo. Introdução à Filosofia Política: dez ensaios. São Paulo: É Realizações, 2016.

THIBODEAU, Martin. Hegel e a Tragédia Grega. São Paulo: É Realizações, 2015.

TULLY, James. Public Philosophy in a New Key. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. v. 1: Democracy and Civic Freedom. (Ideas in Context Book, 93).

VERNANT, Jean Pierre. Entre Mito e Política. Tradução de Cristina Murachco. São Paulo: Edusp, 2001.

VILLA, Dana R. Beyond Good and Evil: Arendt, Nietzsche, and the Aestheticization of Political Action. Political Theory, v. 20, n. 2, p. 274-308, 1992.

VILLA, Dana R. Introduction. In: VILLA, Dana R. (ed.). The Cambridge Companion to Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University Press, 2006, p. 1-21.

VILLA, Dana R. How ‘Nietzschean’ was Arendt? In: SIEMENS, Herman; ROODT, Vasti. (ed.). Nietzsche, power and politics: Rethinking Nietzsche’s legacy for political thought. Berlim: Nova York: Walter de Gruyter, 2008, p. 395-409.

WENMAN, Mark. Agonistic Democracy: Constituent Power in the Era of Globalisation. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.

WOLIN, Sheldon. Hannah Arendt: Democracy and the Political. In: GARNER, Reuben. (ed.). The Realm of Humanitas: responses to the writings of Hannah Arendt. Nova York: Peter Lang, 1990. p. 167-86.

ZILIO, Lara Bethânia. O agonismo no pensamento político de Hannah Arendt. 2014. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Santa Catarina, 2014.

Publicado

2018-12-29

Cómo citar

COSTA, Jean Gabriel Castro da; ZILIO, Lara Bethânia. Hannah Arendt contra las tiranías del bien y de la verdad en la política. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 3, p. 404–435, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n3p404. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32398. Acesso em: 4 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos