Traslados forzados de grupos indígenas en el Brasil republicano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2017v22n2p13

Palabras clave:

Grupos indigenas, Expropiación de tierras, República

Resumen

El 2017 marca el 50 aniversario de la culminación del Informe Figueiredo, un extenso conjunto de documentos producidos durante el régimen militar (1964-1985) por el fiscal Jader Figueiredo Correia, a pedido del Ministro del Interior, General Afonso Augusto de Albuquerque Lima . Esta importantísima fuente para diferentes tipos de investigación contiene, crudamente expuestos, varios informes de acciones genocidas realizadas contra comunidades indígenas. Son actividades que marcan profundamente la historia reciente de Brasil, en especial la política indigenista oficial en parte del período republicano. Todos los tomos del Informe superan las 7.000 páginas, en las que se denuncian masacres, expropiaciones, arrendamientos ilícitos de tierras, intimidaciones, amenazas, torturas, envenenamientos, violaciones, asesinatos, trabajo esclavo, estafas y robos del patrimonio indígena, entre otras formas. violencia contra los pueblos indígenas. Los crímenes ocurrieron en todo el territorio nacional, de norte a sur, y los hechos revelan mucho sobre el origen de la propiedad privada de la tierra en vastas áreas de Brasil y el enriquecimiento de ciertas élites locales.

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Biografía del autor/a

Edilene Coffaci de Lima, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doctora en Ciencias Sociales por la Universidade de São Paulo - USP. Profesor de la Universidade Federal do Paraná - UFPR.

Jorge Eremites de Oliveira, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Doctor en Historia por la Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Profesor de la Universidade Federal de Pelotas - UFPEL.

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Publicado

2017-12-31

Cómo citar

LIMA, Edilene Coffaci de; OLIVEIRA, Jorge Eremites de. Traslados forzados de grupos indígenas en el Brasil republicano. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 22, n. 2, p. 13–23, 2017. DOI: 10.5433/2176-6665.2017v22n2p13. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32254. Acesso em: 25 nov. 2024.

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