Os movimentos anti-sistêmicos: conjuntura de lutas ou impasses políticos ideológicos?

Autores

  • Giane Alves de Carvalho Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2008v13n1/2p214

Palavras-chave:

Movimentos anti-sistêmicos, Movimentos sociais, Globalização

Resumo

Os chamados movimentos anti-sistêmicos vêm, segundo Wallerstein, se intensificando cada vez mais nos tempos atuais. As contradições, conflitos e tensões, frutos da hegemonia do capital, permitiram uma ressignificação dos movimentos sociais, visando articular novas lutas numa perspectiva mundial, ou seja, a globalização do capital possibilitou a globalização dos movimentos antisistêmicos. No momento em que os movimentos anti-sistêmicos são vistos como principal referência para a incessante luta contra o capital, questiona-se aqui, afinal, o que vem a ser um movimento anti-sistêmico. Apesar das evidências de seu surgimento, em que sentido é possível afirmar sua legitimidade? Nesta luta, quem é o verdadeiro inimigo? Desta forma, tem-se como objetivo discutir, sob uma abordagem crítica e reflexiva, uma breve evolução histórica dos movimentos antisistêmicos, as linhas conceituais, os rumos e impasses políticos ideológicos dos chamados movimentos anti-sistêmicos.

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Biografia do Autor

Giane Alves de Carvalho, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professora do Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC.

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Publicado

2008-12-15

Como Citar

CARVALHO, Giane Alves de. Os movimentos anti-sistêmicos: conjuntura de lutas ou impasses políticos ideológicos?. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 13, n. 1/2, p. 214–230, 2008. DOI: 10.5433/2176-6665.2008v13n1/2p214. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/3293. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

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