Autoconservación y anulación del ser infantil en tiempos de dominación tecnológica ampliada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2023v8n2p224

Palabras clave:

Infancia. Sociedad industrial. Tecnología. Culturas infantiles.

Resumen

El artículo tiene por objetivo dilucidar el vínculo de la tecnología y la sociedad capitalista, con su modo de producción y relación social, así como teje reflexiones acerca de la forma como los medios digitales operan y sobre las investigaciones que muestran cómo se han configurado los medios digitales se tienen configurado en la vida cotidiana de los niños y jóvenes. La cuestión que se pone es que la autoconservación de la infancia, es decir, su existencia y su visibilidad en este contexto, presuponen su anulación, la destitución de su identidad y sus culturas. La perspectiva elegida es la de la teoría crítica de la sociedad, por la cual evoca la memoria de la promesa emancipadora, aun cuando esté amenazada por el poder adaptativo de la totalidad. Así siendo, en este artículo no se considera que la infancia esté destinada a desaparecer, tampoco que esté ilesa del poder integrador de una sociedad altamente racionalizada y organizada, sino que se defiende la necesidad de una adecuada valorización de las culturas infantiles.

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Biografía del autor/a

Luciane Neuvald, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Doctora en Educación Escolar por la Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP - Araraquara). Profesora del Programa de Postgrado en Educación y del Departamento de Pedagogía de la Universidad Estadual del Centro (UNICENTRO).

Adonias Nelson da Luz, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Estudiante de doctorado en el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad Estatal del Centro (UNICENTRO).

Rui Carlos Mayer, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Estudiante de doctorado en el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad Estatal del Centro (UNICENTRO).

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Publicado

2023-12-01

Cómo citar

NEUVALD, Luciane; LUZ, Adonias Nelson da; MAYER, Rui Carlos. Autoconservación y anulación del ser infantil en tiempos de dominación tecnológica ampliada. Educação em Análise, Londrina, v. 8, n. 2, p. 224–241, 2023. DOI: 10.5433/1984-7939.2023v8n2p224. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/48769. Acesso em: 21 nov. 2024.

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