Adivinhação: brincar de dizer (e de saber?)
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e30688Palavras-chave:
Jogo da adivinhação, Contador de histórias, Sala de aula.Resumo
Neste artigo, aborda-se a adivinha, gênero literário da tradição oral, no que concerne a formas de registro e atualização, em situação de performance. Discute-se sobre o uso da adivinha por um contador de histórias e alunos, em sala de aula, considerando não só o aspecto lúdico da atividade, mas também a possibilidade de, através do texto da adivinha discutir sobre costumes do passado da comunidade a que pertencem os participantes dessas performances. A utilização da adivinha pelo contador configura a realização do “jogo da adivinhação”, o que revela o seu formato oral. Os textos aqui mencionados, trocados pelo contador e os participantes (alunos do 4º ano do Ensino Fundamental) demonstraram a viabilidade do uso da adivinha para favorecer o desenvolvimento das capacidades de ouvir e falar, argumentando a partir de um texto dito ou lido. Observa-se a presença das adivinhas em publicações que registram esse gênero, mesmo sendo declarada a sua origem oral. Menciona-se também, a partir dos textos e da análise das performances do contador, possibilidades de textos orais, como as adivinhas apoiarem projetos de leitura e de escrita na escola.Referências
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JOLLES, André. Formas simples – legenda, saga, mito, adivinha, ditado, caso, memorável, conto, chiste. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1976.
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SILVEIRA, M. C. Contar, encantar, aprender/ensinar – um contador de histórias em sala de aula. Tese (doutorado em Letras). PPGL, João Pessoa: UFPB, 2001.
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ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Tradução de Jerusa Pires Ferreira, Maria Lúcia D. Pochat, Maria Inês de Almeida. São Paulo: Hucitec, 1997.
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Publicado
2017-09-14
Como Citar
Silveira, M. C. A. de A. (2017). Adivinhação: brincar de dizer (e de saber?). Boitatá, 12(23), 195–206. https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e30688
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