Reescritura, oratura e simbolismo em Ondjaki

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e32956

Palavras-chave:

Ondjaki, Oralidade, Reescritura, Literatura Angolana, Literatura infanto-juvenil.

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar de que forma a oralidade ou oratura, a tradição popular, o simbolismo e sua respectiva reescritura para um novo público estão presentes na obra de Ondjaki, contribuindo para a divulgação da cultura, história e literaturas africanas no Brasil para um público leitor em formação. Ondjaki, pseudônimo literário de Ndalu de Almeida, é o autor dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) que possui mais obras destinadas ao público infanto-juvenil publicadas no país. Seus escritos retomam contos tradicionais de Angola, seu país de origem, preservando características da tradição oral que passam, dessa forma, para as novas gerações. As obras aqui analisadas são: Ynari, a menina das cinco tranças (2004), O leão e o coelho saltitão (2008), O voo do golfinho (2009) e Ombela, a origem das chuvas (2014). A formação de um público leitor infanto-juvenil foi muito incentivada, em Angola, pela União dos Escritores Angolanos (UEA) e o Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALDI), por meio da publicação de obras destinadas aos jovens. Valorizando a tradição oral, Ondjaki enaltece aqueles que contaram histórias antes dele, bem como contribui para que estas sobrevivam e cheguem a um número cada vez maior de leitores.

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Biografia do Autor

Demétrio Alves Paz, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Doutor em Letras (PUCRS) – Professor Adjunto 4 de Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Sabrina Ferraz Fraccari, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Graduanda em Letras – Português e Espanhol na Universidade Federal da Fronteira Sul, bolsista de iniciação científica do CNPq.

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Publicado

2017-12-27

Como Citar

Paz, D. A., & Fraccari, S. F. (2017). Reescritura, oratura e simbolismo em Ondjaki. Boitatá, 12(24), 189–200. https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e32956

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