Xidzundzu: a incidência ocidentalizante sobre práticas tradicionais de ensino em Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2017v12.e30691Palabras clave:
Sistemas de ensino, Eurocentrismo, Resistência africana, Oralidade.Resumen
Este ensaio é fruto de uma reflexão desenvolvida por um jovem moçambicano e um jovem pesquisador brasileiro. O estilo do texto tem na oralidade uma forma de tecer a catarse dos autores que não conseguem falar do presente sem recorrer aos conhecimentos herdados dos mais velhos, para se posicionar diante do que os incomoda latentemente: o SISTEMA DE ENSINO. Assim, a discussão percorre várias instâncias sociais do universo maputense, passando pelo Sistema de Ensino de base ocidental, que desvaloriza valores e práticas sócio-culturais dos povos africanos, até alcançar uma análise das antigas e atuais formas de coerção de práticas tradicionais de relação com os antepassados. Nessa perspectiva, insurge um contradiscurso de resistência dos povos e etnias que procuram restituir suas identidades e subjetividades em tensão com o que sistema europeu ainda persiste em nos violentar. Na condição de ex-colônias, as comunidades étnicas moçambicanas resistem com suas diversas línguas e práticas culturais milenares – sendo que algumas delas já se encontram em extinção –, contudo, o investimento escritocêntrico e eurocêntrico não tem descansado na busca de nos dizimar.Descargas
Citas
Acesso em: 18 out. 2016.
ZAROLO. Disponível em: <http://zaloro.com/images/reed-dance-festival.html>. Acesso em: 04
out. 2016.
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Derechos de autor 2017 Kenneth Ernesto Langa, Ridalvo Felix de Araujo
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