Tamo junto, favela! a arte periférica como um método educacional
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2021v16.e40999Palavras-chave:
Periferia, Linguagem, Arte, Política, EducaçãoResumo
Neste trabalho, apresentamos alguns resultados de uma pesquisa realizada no Centro de Estudos Lexicais e Terminológicos (Centro LexTerm) da Universidade de Brasília. Também divulgamos alguns relatos de experimentações vivenciadas em instituições educacionais e em casas de cultura do Distrito Federal. A primeira prática trata de uma experiência educacional e é de caráter mais científico-especulativo; a segunda envolve, fundamentalmente, a poesia e a performance. Nosso objetivo é, a partir da estética artística das periferias, verificar estratégias eficazes que buscam resgatar uma população marginalizada e em condição de vulnerabilidade, além de tornar acessíveis conteúdos fundamentais em busca de conscientização e justiça social. Dessa forma, constatamos que, mesmo em condição de subalternidade, o povo periférico não é passivo, uma vez que rejeita os saberes do opressor, assim como resgata e forja saberes próprios. Pelo exposto, podemos observar a importância de trabalhar a arte com narrativas e linguagem que contemplem a realidade de fala periféricas.
Downloads
Referências
BASTOS, Meimei. Um verso e Mei. Rio de Janeiro: Malê, 2017.
BERNARDINO-COSTA, Joaze, GROSFOGUEL, Ramon. Decolonialidade e perspectiva negra. In. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 15-24, janeiro/abril 2016.
BISPO DOS SANTOS, Antônio. As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético. In. Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal / organização Anderson Ribeiro Oliva. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
BISPO DOS SANTOS, Antônio. Invasão e colonização. In: BISPO DOS SANTOS, Antônio. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa –INCTI, 2015.
CARNEIRO, A. Sueli. Do epistemicídio. In: CARNEIRO, A. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese de Doutorado, 2005, p. 96-124.
GONZALEZ, Lélia. A Categoria Político-Cultural de Amefricanidade. In. Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, 1988.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, p.223-244, 1984.
MARTELOTTA, Mário Eduardo. Conceitos de gramática. In. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2016
NASCIMENTO, Abdias. Documento 7. In: NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. São Paulo: Editora Perspectiva; Rio de Janeiro: Ipeafro, 2019.
TAVARES, B. Na quebrada a parceria é mais forte: Juventude hip-hop: relacionamentos e estratégias contra a discriminação na periferia do Distrito Federal. Brasília, 2009. Disponível em : http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3833/1/2009_BreitnerLuizTavares1.pdf.
TEPERMAN, Ricardo. Se liga no som: as transformações do rap no Brasil. Enigma: São Paulo, 2015.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Carolina de Souza Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Boitatá esta licenciada com CC BY sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.