Desinfecção das mudas com óleo de eucalipto na produção e controle de doenças da mandioquinha-salsa

Autores

  • Maria do Carmo Vieira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Kátia Regina Freitas Schwan Estrada Universidade Estadual de Maringá
  • Néstor Antonio Heredia Zárate Universidade Federal da Grande Dourados
  • Noemi Pelisson Universidade Estadual de Maringá
  • Cleila Marcondes de Souza Sangalli Universidade Federal da Grande Dourados
  • Maria Fernanda dos Santos Paula Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p421

Palavras-chave:

Arracacia xanthorrhiza, Eucalyptus globulus, controle alternativo de doenças, produtividade.

Resumo

O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de doses e tempos de imersão em óleo de eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.), utilizado na desinfecção das mudas, na produção e no controle de doenças da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’. Foram avaliados nove tratamentos (0,45%/18”; 1,05%/18”; 0,45%/42”; 1,05%/42”; 0,75%/30”; 0,075%/18”; 1,425%/42”; 0,45%/3” e 1,05%/57”), no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As mudas (rebentos) foram selecionadas, imersas nas soluções conforme os tratamentos e deixadas para secar. No dia do plantio, os rebentos foram cortados horizontalmente na parte basal e colocados no fundo dos sulcos, com o ápice para cima. A colheita foi realizada aos 229 dias após o plantio. Os maiores estandes iniciais e finais foram sob as doses de óleo menores que 1,0% e tempos de imersão variando entre 3” e 42”. A interação dose de óleo de eucalipto e tempo de imersão das mudas influenciaram significativamente as produções de massa fresca de folhas (2,49 t ha-1, sob 0,30%/0,02”), rebentos (2,32 t ha-1, sob 0,38%/33,26”) e raiz comercial (3,32 t ha-1, sob 0,44%/39,21” ) e as massas secas de coroa (0,38 t ha-1, sob 0,76%/36,57”) e de raiz comercial (0,65 t ha-1, sob 0,20%/17,9” ). As mudas de mandioquinha-salsa devem ser desinfectadas com óleo de eucalipto em doses menores que 0,5% e com imersão na solução em torno de 40”, para obter-se menor incidência e severidade de doenças foliares e maior produção de raízes comerciais.

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Biografia do Autor

Maria do Carmo Vieira, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Titular e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, C. Postal 533, 79804-970, Dourados, MS.

Kátia Regina Freitas Schwan Estrada, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, DSc., Professora Associado C do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Av. Colombo, 5790, Universitário, 87020-900 - Maringá, PR.

Néstor Antonio Heredia Zárate, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Associado 3 e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, C. Postal 533, 79804-970 - Dourados-MS.

Noemi Pelisson, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, Pós-graduando do curso de Mestrado em Genética e Melhoramento, Universidade Estadual de Maringá, UEM.

Cleila Marcondes de Souza Sangalli, Universidade Federal da Grande Dourados

Bacharel em Ciências Biológicas, Pós-graduando do curso de Mestrado em Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970 Dourados, MS. Bolsista da FUNDECT.

Maria Fernanda dos Santos Paula, Universidade Federal da Grande Dourados

Estudante de Graduação do Curso de Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970 Dourados-MS, Aluna Voluntária em Pesquisa.

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Publicado

2011-07-12

Como Citar

Vieira, M. do C., Schwan Estrada, K. R. F., Heredia Zárate, N. A., Pelisson, N., Sangalli, C. M. de S., & Paula, M. F. dos S. (2011). Desinfecção das mudas com óleo de eucalipto na produção e controle de doenças da mandioquinha-salsa. Semina: Ciências Agrárias, 32(2), 421–432. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p421

Edição

Seção

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