Doses de cama-de-frango e densidade de plantio na produção de mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4Sup1p1165Palavras-chave:
Arracacia xanthorrhiza, Produtividade, EspaçamentoResumo
O objetivo do trabalho foi determinar a densidade de plantas e a dose de cama-de-frango que induzam maior produtividade de massas frescas de raízes de mandioquinha-salsa. O trabalho foi desenvolvido em Dourados-MS, entre março de 2007 e janeiro de 2008, em Latossolo Vermelho distroférrico, de textura muito argilosa. O cultivo foi feito em solo coberto com cama-de-frango-CF (0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1) e sob duas (2F) ou três fileiras (3F) de plantas no canteiro (60 e 33,3 cm entre fileiras no canteiro) resultando em 66.000 e 99.000 plantas ha-1. Os dez tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2, em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas colheitas aos 210 e 248 dias após o plantio (DAP), quando as plantas apresentavam mais de 50% e de 70% de senescência foliar, respectivamente. Aos 248 DAP, a altura das plantas apresentou crescimento linear em função das doses de CF, sendo o maior valor 24,20 cm, sob 20 t ha-1 de CF. A produção de massa fresca de folhas, coroas e rebentos foi influenciada significativamente pelas doses de CF. As maiores produções, quanto ao número de fileiras, foram obtidas com 3F, nas duas colheitas. Aos 248 DAP, a maior produção de raízes comerciais foi de 14,00 t ha-1, com o uso de 20 t ha-1 de CF. A produção de massa fresca de raiz não-comercial, aos 210 DAP foi influenciada significativamente pela interação doses de cama-de-frango em cobertura do solo e número de fileiras de plantas no canteiro, apresentando crescimento quadrático com taxas diferentes. A maior produtividade de raízes comerciais foi obtida com três fileiras de plantas, utilizando 20 t ha-1 de cama-de-frango, realizando-se a colheita aos 248 DAP, com 70% de senescência da parte aérea.
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