Produção de mudas e de raízes comerciais de mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’ em função de espaçamentos e amontoa

Autores

  • Hellen Elaine Gomes Universidade Federal da Grande Dourados
  • Néstor Antonio Heredia Zárate UFGD
  • Maria do Carmo Vieira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rosimeire Pereira Gassi Universidade Federal da Grande Dourados
  • Elissandra Pacito Torales Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rodrigo Vargas Macedo Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4Sup1p1113

Palavras-chave:

Arracacia xanthorrhiza, Renda, Sistema de cultivo, Produtividade

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar espaçamentos entre plantas dentro da fileira (20 e 25 cm) e número de amontoas (0, 1 e 2 amontoas) sobre a produção de mudas (rebentos) e de massa fresca de raízes comerciais de mandioquinha-salsa visando principalmente a obtenção de material propagativo, no próprio local de cultivo. Os fatores foram arranjados em esquema fatorial 2 x 3, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas colheitas aos 211 e aos 255 dias após o plantio (DPA). Aos 211 DAP, maior número de rebentos foi obtido com o espaçamento de 20 cm entre plantas (493.610 rebentos) e que permitiria o plantio de 7,47 ha. Aos 255 DAP o maior número foi nas plantas cultivadas com espaçamento de 20 cm e sem amontoa (606.360 rebentos), com capacidade de plantio de 9,18 ha. Aos 255 DAP as plantas cultivadas com o espaçamento de 20 cm entre plantas e as cultivadas sem amontoa apresentaram o maior número de raízes comerciais, mas não a maior massa fresca, sendo esses resultados diferentes dos obtidos aos 211 dias. Ao relacionar a produção das mudas e a obtenção de raízes comerciais de mandioquinha-salsa, determinou-se que o agricultor deve optar pelo cultivo utilizando 25 cm entre plantas, duas amontoas e colheita aos 255 dias, uma vez que precisaria cultivar 1,55 ha para obter o mesmo número de rebentos que o cultivo com espaçamento de 20 cm entre plantas, sem amontoa e colheita aos 255 DAP (606.360 rebentos ha-1), mas teria aumento de 2,04 t ha-1 de raízes comerciais e aumento na renda líquida de R$ 3.746,00 por hectare.

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Biografia do Autor

Hellen Elaine Gomes, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Agronomia - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS – Dourados- MS (2001), bolsista do CNPq, mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul- UFMS (2004), bolsista do da CAPES. Atualmente é doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal da Grande Dourados, bolsista do CNPq (2006-2009).

Néstor Antonio Heredia Zárate, UFGD

Possui graduação em Ingenieria Agronómica - Universidad de Guayaquil (1972), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1980), doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1987) e Pós-doutorado junto à Universidade de Maringá (2009). Atualmente é professor associado 2 da Universidade Federal da Grande Dourados e Bolsista Produtividade em Pesquisa nivel 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Taro (Colocasia esculenta), mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza), mangarito (Xanthosoma maffafa), araruta (Maranta arundinaceae), dentre outras, além de trabalhar com plantas medicinais, hortaliças convencionais, resíduo orgânico, amontoa e pós-colheita.

Maria do Carmo Vieira, Universidade Federal da Grande Dourados

Maria do Carmo Vieira concluiu o doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa em 1995. Atualmente é professor titular da Universidade Federal da Grande Dourados e Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Está realizando trabalho de Pós-doutorado junto à Universidade de Maringá. Publicou 104 artigos em periódicos especializados e 328 trabalhos em anais de eventos. Possui 4 capítulos de livros e 1 livro publicados. Possui 139 itens de produção técnica. Participou de 39 eventos no Brasil. Orientou 12 dissertações de mestrado e co-orientou 12, orientou 3 teses de doutorado e co-orientou 1 tese de doutorado, além de ter orientado 49 trabalhos de iniciação científica e 26 trabalhos de conclusão de curso nas áreas de Agronomia, Botânica e Farmácia. Recebeu 11 prêmios e/ou homenagens. Entre 1987 e 2005 participou de 7 projetos de pesquisa, sendo que coordenou 4 destes. Atualmente participa de 12 projetos de pesquisa, sendo que coordena 5 destes. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais. Em suas atividades profissionais interagiu com 281 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Planta medicinal, Arracacia xanthorrhiza, Hortaliças, Colocasia esculenta, Resíduo orgânico, Hortaliça não-convencional, Saber popular, Etnobotânica e Dioscorea sp.

Rosimeire Pereira Gassi, Universidade Federal da Grande Dourados

Engenheira Agrônoma, pós-graduando do curso de Doutorado em Agronomia – Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970 Dourados-MS; Bolsista do CNPq

 

Elissandra Pacito Torales, Universidade Federal da Grande Dourados

Engenheira Agrônoma, pós-graduando do curso de Doutorado em Agronomia – Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970 Dourados-MS

Rodrigo Vargas Macedo, Universidade Federal da Grande Dourados

Estudante de Graduação do Curso de Agronomia – Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970 Dourados-MS,  Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.

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Publicado

2011-02-10

Como Citar

Gomes, H. E., Zárate, N. A. H., Vieira, M. do C., Gassi, R. P., Torales, E. P., & Macedo, R. V. (2011). Produção de mudas e de raízes comerciais de mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’ em função de espaçamentos e amontoa. Semina: Ciências Agrárias, 31(4Sup1), 1113–1120. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4Sup1p1113

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