Produtividade, renda e bromatologia dos taros Chinês e Macaquinho em resposta a formas de adição ao solo da cama-de-frango
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3321Palavras-chave:
Colocasia esculenta, Resíduo orgânico, Rentabilidade, Composição nutritiva.Resumo
A produtividade do taro é muito variável pelo desconhecimento das características genotípicas e pelas diferenças nas práticas de plantio, principalmente sobre o uso de resíduos orgânicos a serem utilizados como cobertura morta ou incorporados ao solo. O objetivo deste trabalho foi analisar a produtividade, a renda bruta e a composição bromatológica dos taros Chinês e Macaquinho, cultivados com diferentes formas de adição ao solo de cama-de-frango semi-decomposta (solo sem cama-de-frango; com camade- frango em cobertura; com cama-de-frango incorporada e com cama-de-frango em cobertura + incorporada). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 4, no delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições. Visando conhecer melhor o comportamento dos clones optou-se por efetuar colheitas aos 183 e aos 211 dias após o plantio. Não houve diferença para maioria das características em função da adição da cama-de-frango. O clone Macaquinho foi superior ao Chinês para produção de rizomas-filho comerciais sendo esse ponto favorável para uma maior renda bruta. As plantas do taro ‘Macaquinho’ foram precoces e mais produtivas que as do ‘Chinês’. Para obter maior renda bruta deve-se cultivar o taro Macaquinho com adição ao solo de cama-de-frango em cobertura (5 t ha-1) + incorporada (5 t ha-1) e realizar a colheita aos 183 dias após o plantio. Pela análise bromatológica, os rizomas-mãe e rizomas-filho do taro ‘Chinês’ apresentaram melhores características nutritivas do que os do ‘Macaquinho’, quando cultivados sem cama-de-frango.
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