Produtividade agroeconômica de mandioquinha-salsa em resposta à adição de cama-de-frango no solo

Autores

  • Diego Menani Heid Universidade Federal da Grande Dourados
  • Néstor Antonio Heredia Zárate Universidade Federal da Grande Dourados
  • Maria do Carmo Vieira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Elissandra Pacito Torales Universidade Federal da Grande Dourados
  • Thiago de Oliveira Carnevali Universidade Federal da Grande Dourados
  • Bianca Gabrieli Marafiga Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1835

Palavras-chave:

Arracacia xanthorrhiza, Rentabilidade, Resíduo orgânico.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade agroeconômica da mandioquinhasalsa ‘Amarela de Carandaí’, em resposta a adição de cama-de-frango no solo. Os tratamentos foram o resultado das combinações de doses (1; 6; 10; 14 e 19 t ha-1) e formas de adição (cobertura e incorporada) de cama-de-frango no solo, determinados utilizando-se a matriz experimental Plan Puebla III. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com quatro repetições. Avaliaram-se as massas frescas e secas de folhas, rebentos, coroas, raízes comercializáveis e não-comercializáveis. Também foram contados os números de rebentos, raízes comercializáveis e não-comercializáveis e feito o diâmetro e comprimento de raízes comercializáveis e não-comercializáveis. As maiores produtividades de folhas e coroas (7,97 e 7,04 t ha-1) obtidas nos tratamentos 19 C e 19 I, 19 C e 1 I t ha-1 de cama-de-frango, superaram em 47,30 e 35,94%, aos menores valores obtidos com os tratamentos 6 C e 1 I e 6 C e 14 I t ha-1, respectivamente. Massa fresca de raiz comercializável não foi influenciada significativamente pelos fatores em estudo, obtendo a maior média de produtividade (22,08 t ha-1) e renda líquida (R$ 43.475,76) com o uso de 19 C e 14 I t ha-1 de cama-de-frango. O maior comprimento de raízes comercializáveis (98,16 mm) foi obtido com 9,19 C e 11,56 I t ha-1de cama-de-frango, superando em 50,37 mm ao menor valor obtido com o tratamento 19 C e 1 I t ha-1. Nas condições em que foi desenvolvido o experimento concluiu-se que as doses e formas de aplicação da cama-de-frango possibilitaram o aumento da produtividade média de raízes comercializáveis, renda bruta e líquida e que para se obter maior renda líquida, o cultivo deve ser feito com adição ao solo de 19 t ha-1 em cobertura e 14 t ha-1 incorporada de cama-de-frango.

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Biografia do Autor

Diego Menani Heid, Universidade Federal da Grande Dourados

Discente de Doutorado, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Néstor Antonio Heredia Zárate, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof., UFGD, Dourados, MS.

Maria do Carmo Vieira, Universidade Federal da Grande Dourados

Profa, UFGD, Dourados, MS.

Elissandra Pacito Torales, Universidade Federal da Grande Dourados

Pós-Doutoranda, UFGD, Dourados, MS.

Thiago de Oliveira Carnevali, Universidade Federal da Grande Dourados

Pós-Doutorando, UFGD, Dourados, MS.

Bianca Gabrieli Marafiga, Universidade Federal da Grande Dourados

M.e, UFGD, Dourados, MS.

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Publicado

2015-07-02

Como Citar

Heid, D. M., Zárate, N. A. H., Vieira, M. do C., Torales, E. P., Carnevali, T. de O., & Marafiga, B. G. (2015). Produtividade agroeconômica de mandioquinha-salsa em resposta à adição de cama-de-frango no solo. Semina: Ciências Agrárias, 36(3Supl1), 1835–1850. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1835

Edição

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