Euschistus heros: Nível de dano econômico e nível de controle para cultivar precoce de feijão carioca
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v45n6p1733Palavras-chave:
Custo de controle, Percevejo marrom, Phaseolus vulgaris L.., Insetos sugadores.Resumo
Cultivares precoces de feijão carecem de maiores informações sobre a quantificação dos danos provocados pela alimentação de Euschistus heros (Fabricius, 1798) (Hemiptera: Pentatomidae). Estas informações possibilitam estabelecer o nível de dano econômico para um programa de manejo integrado de pragas. O objetivo deste estudo foi de definir a relação entre diferentes densidades de percevejo e o grau de injuria na quantidade e qualidade da produção de vagens e grãos da cultivar IPR Curió. Os experimentos foram conduzidos durante duas safras no IDR-Paraná, em Londrina, Paraná, sob condição de campo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com cinco repetições. Os tratamentos foram: 0 (controle); 1; 2; 3; 4; 5 E. heros m-1. As variáveis avaliadas foram: número de vagens granadas e chochas; massa de grãos saudáveis, danificados e abortados; produtividade. O nível de dano econômico (NDE), nível de controle (NC) e influência da eficiência de aplicação sobre o NC foram calculados. Mais de três percevejos marrom, durante a safra da seca, aumenta significativamente a quantia de vagens abortadas. A massa de grãos danificados duplica em densidades acima de um E. heros. A massa total de grãos produzidos não é afetada por densidades crescentes de percevejo marrom. Durante a safra das águas cada E. heros tem potencial de reduzir até 6% da produção de grãos saudáveis, durante a safra da seca, tem potencial de reduzir até 11%. O NC durante a safra da seca e águas foi determinado em 1.50 e 1.00 E. heros m-1, respectivamente. A eficiência de aplicação deveria influenciar diretamente o NDE, modificando seu valor, visando representar melhor as condições de campo.
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