Melhoria da qualidade do leite a partir da implantação de boas práticas de higiene na ordenha em 19 municípios da região central do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p181Palavras-chave:
Qualidade do leite, Boas práticas na ordenha, Contagem bacteriana total, Contagem de células somáticas.Resumo
O setor leiteiro brasileiro apresenta problemas de eficiência produtiva e de qualidade da matéria-prima e, por isso, perde em competitividade. A má qualidade do leite cru está relacionada a fatores como deficiências no manejo e higiene da ordenha, índices elevados de mastite, manutenção e desinfecção inadequadas dos equipamentos, refrigeração ineficiente ou inexistente e mão de obra desqualificada, entre outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da implantação de Boas Práticas na ordenha na ordenha, simples e baratas, que pudessem ser facilmente introduzidas pelos produtores de leite. Os parâmetros de qualidade considerados foram a contagem de células somáticas (CCS), indicativo de sanidade da glândula mamária, e a contagem bacteriana total (CBT), indicativo de higiene de ordenha. Foram analisadas 46 amostras de leite cru de 19 municípios da região central do Paraná, sendo 32 (69,57%) de propriedades com ordenha manual e 14 (30,43%) com ordenha mecânica. Após a implantação das práticas houve uma redução média de 87,90% na CBT nas propriedades com ordenha manual e 86,99% nas propriedades com ordenha mecânica. Com relação a CCS, a redução média foi de 33,94% em propriedades com ordenha manual e 51,85% em propriedades com ordenha mecânica. As práticas implantadas se mostraram eficientes nos diferentes sistemas de produção.
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