Níveis de triptofano digestível para frangos de corte machos nas dietas pré-inicial e inicial

Autores

  • Bruno Samuel Borges Universidade Federal de Goiás
  • Romão da Cunha Nunes Universidade Federal de Goiás
  • Jose Henrique Strighini Universidade Federal de Goiás
  • Alessandra Gimenez Mascarenhas Universidade Federal de Goiás
  • Heloísa Helena de Carvalho Mello Universidade Federal de Goiás
  • Julyana Machado da Silva Martins Universidade Federal de Goiás
  • Raiana Almeida Noleto Universidade Federal de Goiás
  • Maryelle Durães de Oliveira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2529

Palavras-chave:

Nutrição animal, Aves, Aminoácido digestível, Digestibilidade, Desempenho.

Resumo

Objetivou-se determinar as exigências de triptofano digestível para frangos de corte machos nas fases pré-inicial e inicial. Foram realizados dois experimentos utilizando 400 frangos de corte da linhagem Cobb, sendo o experimento 1 com 200 machos para a fase pré-inicial (um a sete dias de idade), e o experimento 2 com 200 machos para a fase inicial (oito a 21 dias de idade), alojados em baterias, contendo gaiolas de arame galvanizado, em um galpão experimental. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, divididos em quatro tratamentos, com cinco repetições e dez aves por repetição, sendo que cada repetição compreendia uma unidade experimental. Em ambos os experimentos a exigência de triptofano foi determinada utilizando dietas com diferentes níveis de triptofano digestível. Foi formulada uma ração com deficiência em triptofano, considerada a ração basal, a qual foi suplementada com L-triptofano em substituição ao material inerte com o objetivo de alcançar os níveis de triptofano digestível desejáveis. Os tratamentos consistiram em 0.209% (ração basal); 0.223%; 0.235% e 0.248% de triptofano digestível para a fase pré-inicial (experimento 1) e 0.187% (ração basal); 0.200%; 0.211% e 0.223% de triptofano digestível para a fase inicial (experimento 2). Foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar, bem como foi realizada a avaliação da digestibilidade dos nutrientes das rações. Os dados de desempenho e metabolização dos nutrientes da ração foram submetidos à análise de variância, e as estimativas dos níveis de triptofano digestível foram efetuadas através dos modelos de regressão polinomial, em nível de 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa entre os níveis de triptofano digestíveis da ração sobre o desempenho e digestibilidade das dietas em ambas as fases. É possível concluir que a dieta basal com 0.209% de triptofano digestível para a fase pré-inicial e 0.187% para a fase inicial, a uma relação triptofano:lisina de 16%, demonstrou-se suficiente para atender as exigências de frangos de corte machos.

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Biografia do Autor

Bruno Samuel Borges, Universidade Federal de Goiás

M.e em Ciência Animal, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, EVZ, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Romão da Cunha Nunes, Universidade Federal de Goiás

Prof., Pós-Graduação em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Jose Henrique Strighini, Universidade Federal de Goiás

Prof., Pós-Graduação em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Alessandra Gimenez Mascarenhas, Universidade Federal de Goiás

Profa, Pós-Graduação em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Heloísa Helena de Carvalho Mello, Universidade Federal de Goiás

Profa, Pós-Graduação em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Julyana Machado da Silva Martins, Universidade Federal de Goiás

Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Raiana Almeida Noleto, Universidade Federal de Goiás

Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Maryelle Durães de Oliveira, Universidade Federal de Goiás

Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, EVZ/UFG, Goiânia, GO, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Borges, B. S., Nunes, R. da C., Strighini, J. H., Mascarenhas, A. G., Mello, H. H. de C., Martins, J. M. da S., … Oliveira, M. D. de. (2016). Níveis de triptofano digestível para frangos de corte machos nas dietas pré-inicial e inicial. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2529–2538. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2529

Edição

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