Efeito do óleo de milho em ração de frangos de corte sobre a digestibilidade, composição bromatológica do músculo do peito e viabilidade econômica das rações
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p429Palavras-chave:
Aves, Energia metabolizável aparente, Nutrição animal, Óleo.Resumo
Objetivou-se avaliar a digestibilidade, eficiência econômica e composição do músculo do peito de frangos de corte alimentados com ração contendo óleo de milho como alternativa de substituição ao óleo de soja. Foi avaliado a digestibilidade da ração, da proteína bruta (PB), do extrato etéreo (EE); energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn); em dois períodos (17-21 e 31-35 dias). A análise da composição do músculo do peito, o custo da ração (Yi), índice de eficiência econômica (IEE) e índice de custo (IC) para peso vivo do animal e da carcaça entre as fontes lipídicas foi realizada no final da criação. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 2 com dois ingredientes (óleo soja e óleo milho) e em dois períodos (17-21 e 31-35 dias). A digestibilidade foi realizada com quatro repetições por tratamento com duas aves por unidade experimental e para a composição do musculo do peito foi feito seis repetições por tratamento. Houve interação dieta e idade para a digestibilidade da PB (P < 0,05), que foi maior (P < 0,05) aos 17-21 dias utilizando o óleo de soja. A digestibilidade da ração foi maior (P < 0,05) aos 31- 35 dias em comparação aos 17-21 dias de idade. A digestibilidade do EE não foi alterada (P > 0,05) pelos tratamentos e pelas idades. A utilização do óleo de milho resultou em maior (P < 0,05) EMA aos 17-21 dias de idade, EMA e EMAn aos 31-35 dias de idade, enquanto não houve diferença (P > 0,05) para EMAn aos 17-21 dias. Na composição de peito, não foram encontradas diferenças (P > 0,05) em deposição de EE. Para o nível de PB e matéria seca (MS) o óleo de milho apresentou melhores valores enquanto que para umidade de peito o óleo de soja resultou em maiores teores de umidade se comparado ao óleo de milho (P < 0,05). O resultado de viabilidade econômica beneficiou o óleo de soja. Concluiuse que o óleo de milho pode substituir o óleo de soja em dietas formuladas com o sorgo, pois apresenta maior energia metabolizável aparente da ração e melhor composição de peito.
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