Digestibilidade aparente de nutrientes e energia de ingredientes convencionais para carapeba, Diapterus rhombeus
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1655Palavras-chave:
Acará-peba, Aminoácido, Valor nutricional, Maricultura.Resumo
O conhecimento do valor nutritivo de alimentos é um passo importante na formulação de dietas para maximizar a produtividade animal. Foi realizado um estudo para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (CDAMS), da proteína bruta (CDAPB), da energia bruta (CDAEB) e dos aminoácidos (CDAAA) de ingredientes convencionais para juvenis de carapeba (13 ± 3,23 g). O estudo foi realizado no Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes (AQUANUT), utilizando 80 exemplares de carapeba, coletados na natureza, que foram mantidos em aquários de digestibilidade no período de 21 dias. Foram avaliados os seguintes ingredientes: farinha de peixe, farelo de soja, fubá de milho, farelo de glúten de milho, farelo de arroz, farelo de trigo e amido, que substituíram 30% de uma dieta referência peletizada com 325,00 g kg-1 de proteína bruta e 3692 Kcal kg-1 de energia bruta, utilizando 1,0 g kg-1 óxido de cromo como marcador. As excretas foram obtidas utilizando três repetições para cada ingrediente testado, e após a secagem foram realizadas as análises laboratoriais. O farelo de soja apresentou o melhor resultado para o CDAMS (67,45%) seguido pelos demais ingredientes. Para o CDAPB não houve diferença significativa entre o farelo de soja (95,16%), a farinha de peixe (92,97%) e o fubá de milho (91,90%) que apresentaram os melhores coeficientes de digestibilidade. Em relação ao CDAEB os resultados do farelo de soja e fubá de milho foram 65,23 e 60,31%, respectivamente, seguidos pela farinha de peixe (51,85%). A carapeba aproveita alimentos tanto de origem animal quanto de origem vegetal, evidenciando também eficiência em absorver aminoácidos como a lisina, metionina e treonina, para os mesmos ingredientes estudados.Downloads
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