Desempenho produtivo e análise econômica da produção de tilápiado-nilo submetida a diferentes manejos alimentares
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4481Palavras-chave:
Crescimento compensatório, Oreochromis niloticus, Restrição alimentar, Viabilidade econômica.Resumo
Foi avaliado o desempenho produtivo e o custo de produção variável da utilização de diferentes estratégias de alimentação para tilápia durante o ciclo de produção. Foram distribuídos 2000 juvenis (23,55 ± 2,38 g) em cinco tratamentos e quatro repetições: C (consumo até a saciedade aparente), R20 (início da restrição quando peixes atingiam peso médio de 20 g), R200 (início da restrição quando peixes atingiam peso médio de 200 g), R400 (início da restrição quando peixes atingiam peso médio de 400 g) e R600 (início da restrição quando peixes atingiam peso médio de 600 g). Os peixes foram alimentados com ração comercial extrusada com 34% de proteína bruta até atingirem 200 g, quando passaram a receber ração contendo 32% de proteína bruta. Foram realizadas biometrias mensais para determinação do início da restrição alimentar, que foi de um dia de restrição seguido de seis dias de alimentação. Foram avaliados os parâmetros de qualidade da água, variáveis de desempenho produtivo, os custos variáveis de produção e o nitrogênio excretado. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey (5%). Não foram verificadas diferenças estatísticas no peso final, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e sobrevivência. Os peixes do tratamento R20 apresentaram o menor custo variável de produção (g peixe-1) e a menor excreção de nitrogênio na água, sugerindo que a restrição alimentar desde as primeiras fases de vida não compromete o desempenho produtivo e contribui para a redução nos custos variáveis e na excreção de nitrogênio no ambiente. Assim, a restrição alimentar de um dia na semana pode ser empregada, sem que haja prejuízos no desempenho produtivo e composição corporal dos peixes, além de contribuir para a redução dos custos variáveis de produção, através da redução dos custos relativos à ração e mão-deobra.
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