Digestibilidade e desempenho de juvenis de tilápia nilótica alimentadas com dietas contendo palma forrageira

Autores

  • Hannah Bandeira Thame Daniel Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Filipe dos Santos Cipriano Universidade Federal de Minas Gerais
  • Kauana Santos de Lima Universidade Federal da Bahia
  • Ivan Bezerra Allaman Universidade Estadual de Santa Cruz
  • William Cristiane Teles Tonini Universidade do Estado da Bahia
  • Sylvia Sanae Takishita Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Luis Gustavo Tavares Braga Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2417

Palavras-chave:

Alimento alternativo, Opuntia fícus, Oreochromis niloticus, Valor nutritivo.

Resumo

O suprimento das necessidades nutricionais de forma econômica é essencial para o sucesso de qualquer produção animal. A palma forrageira é uma cactácea bem adaptada as regiões semi-áridas, sendo comumente utilizada na alimentação de ruminantes, entretanto estudos com peixes são escassos. Objetivou-se avaliar a digestibilidade de farelos de cinco cultivares de palma forrageira (Opuntia fícus) para juvenis de tilápia nilótica e posteriormente o desempenho dos juvenis recebendo níveis crescentes da cultivar com melhor coeficiente de digestibilidade aparente da proteína bruta (CDAPB) (75,2%). No experimento de digestibilidade foram utilizados 90 juvenis de tilápia nilótica masculinizadas (com peso médio de 6,02 ± 0,65 g), para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), energia bruta (CDAEB) e proteína bruta dos cultivares (Orelha de onça, Miúda, Gigante, Comum e IPA 20). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos e três repetições. No experimento de desempenho 300 juvenis de tilápia nilótica masculinizados (peso médio de 1,39 ± 0,12 g) receberam rações com diferentes níveis de inclusão (0, 72, 144 e 216 g Kg-1) do farelo de palma-cultivar IPA 20, em um DIC com quatro tratamentos e cinco repetições. Foram observadas diferenças significativas (P < 0,05) para o CDAMS e o CDAPB entre os tratamentos. As cultivares que apresentaram maiores CDAMS foram a IPA 20 (41,75%), Orelha de onça (36,41%) e Gigante (32,59%). Para o CDAPB a melhor cultivar foi a IPA 20, com 75,2%, seguida da Orelha de onça (61,5%) e Miúda (56,1%). Quanto ao desempenho, a inclusão do farelo de palmacultivar IPA 20 na proporção de 113 g kg-1 promove os melhores valores de ganho de peso e de peso final para juvenis de tilápia nilótica.

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Biografia do Autor

Hannah Bandeira Thame Daniel, Universidade Estadual de Santa Cruz

Discente do Curso de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA, Brasil.

Filipe dos Santos Cipriano, Universidade Federal de Minas Gerais

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Kauana Santos de Lima, Universidade Federal da Bahia

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Ivan Bezerra Allaman, Universidade Estadual de Santa Cruz

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UESC, Ilhéus, BA, Brasil.

William Cristiane Teles Tonini, Universidade do Estado da Bahia

Prof. Dr., Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Xique-Xique, BA, Brasil.

Sylvia Sanae Takishita, Universidade Estadual de Santa Cruz

Drª., Pesquisadora do Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes, UESC, Ilhéus, BA, Brasil.

Luis Gustavo Tavares Braga, Universidade Estadual de Santa Cruz

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UESC, Ilhéus, BA, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Daniel, H. B. T., Cipriano, F. dos S., Lima, K. S. de, Allaman, I. B., Tonini, W. C. T., Takishita, S. S., & Braga, L. G. T. (2016). Digestibilidade e desempenho de juvenis de tilápia nilótica alimentadas com dietas contendo palma forrageira. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2417–2426. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2417

Edição

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