Cinética de degradação ruminal dos fenos de alfafa e Tifton-85 e da silagem de milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p747Palavras-chave:
Parede celular, Degradabilidade potencial, Degradabilidade efetiva.Resumo
Objetivou-se avaliar a degradabilidade ruminal e a taxa de degradação in situ da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN), dos fenos de alfafa e Tifton-85 e da silagem de milho. Foram utilizadas três vacas fistuladas no rúmen, adaptadas às dietas por um período de 15 dias e incubadas com as amostras em sacos de náilon por três dias. Os tempos de incubação utilizados foram: 0, 2, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. Após a remoção, os sacos foram lavados ligeiramente em água corrente e em seguida congelados até a completa remoção dos demais. A degradabilidade efetiva (DE) da matéria seca, da proteína bruta e da fibra em detergente neutro do feno de alfafa mostrou-se (P<0,05) superior ao feno de Tifton-85 e a silagem de milho. As degradabilidades potenciais (DP) e efetivas (DE), para taxa de passagem de 5 e 8%/h, da MS, da PB e da FDN das forragens foram, respectivamente, de: 80,18, 59,91 e 54,39%; 94,0, 71,11 e 63,16%; 61,64, 35,72 e 29,72% para o feno de alfafa; 70,34, 36,57 e 30,60%; 74,12, 32,79 e 25,29%; 67,74, 30,33 e 23,58% para o feno de Tifton-85 e 75,95, 47,34 e 41,99%; 78,57, 61,11 e 57,42%; 64,89, 28,84 e 22,05% para a silagem de milho. A maior taxa de degradabilidade da matéria seca da fração potencialmente degradável (c) encontrada para o feno de alfafa (6,45%/h) indica que este material degrada mais rapidamente a fração “b” do que os outros alimentos analisados.
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