Características produtivas e morfológicas do capim Tanzânia em diferentes intensidades de pastejo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n1p427Palavras-chave:
Colmo, Lâmina foliar, Material senescente, Perfilho.Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar a melhor altura de pastejo do capim Tanzânia, avaliando características produtivas e morfológicas do dossel forrageiro. Este experimento foi conduzido em Cidade Gaúcha, Paraná, onde foi avaliado o acúmulo de forragem e características morfológicas de pastos de capim Tanzânia manejados a 20; 40; 60 e 80 cm de desfolha com lotação contínua e taxa de lotação variável por bovinos de corte. A área experimental foi de 12 hectares divididos em piquetes de um hectare cada. Para cada piquete foram alocadas duas gaiolas de exclusão de pastejo para estimativas de acúmulo de forragem, e oito amostras eram colhidas a cada 28 dias durante todo ano de 2010. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. A massa de forragem das estruturas morfológicas apresentou comportamento linear positivo em função das alturas do pasto. A altura de desfolha não influenciou na taxa de acúmulo de forragem para nenhuma das estruturas morfológicas: lâminas foliares verdes; colmos+bainhas e material senescente. Também não foram observadas diferenças quanto à razão folha: colmo. Todas as alturas do pasto, dentro da amplitude estudada, proporcionaram número adequado de folhas verdes por perfilho. Pastos de capim Tanzânia com lotação contínua, manejados entre 40 e 60 cm proporcionam elevada massa de lâminas foliares, sem ocorrência de elevação da massa de colmos+bainhas ou material senescente. Pastos de capim Tanzânia, manejados entre em 60 e 80 cm apresentaram bom acúmulo de folhas no outono, possibilitando maiores ofertas de forragens no período seco.
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