Desenvolvimento e trocas gasosas de plantas de figo submetidas a altas diluições dinamizadas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v45n6p1997Palavras-chave:
Ficus carica, Fotossíntese, Metabolismo secundário.Resumo
O potencial produtivo de cultivos vegetais depende diretamente do seu metabolismo primário, no qual a eficiência fotossintética é o melhor indicador. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de altas diluições dinamizadas no desenvolvimento e na eficiência fotossintética de plantas de figueira em casa de vegetação. Os tratamentos foram Belladonna, Thuya occidentalis e nosódio de folhas de figueira com ferrugem a 30 CH (ordem de diluição centesimal hahnemanniana). Água destilada foi o tratamento controle. A subparcela foi constituída pelas cultivares de figo Roxo de Valinhos e Branco Rosa Lages. As pulverizações semanais começaram 30 dias após o transplante e duraram por cinco semanas. A altura das plantas e o número total de folhas foram avaliados aos 0, 37, 44, 51, 58, 65, 86, 100 e 114 dias após o transplante. A eficiência fotossintética foi estimada aos 5, 15, 30 e 50 dias após a primeira aplicação com Infra Red Gas Analyzer – IRGA medindo as trocas gasosas: (a) taxa de assimilação de CO2, (b) taxa de transpiração, (c) condutância estomática e (c) concentração interna de CO2 na folha. A eficiência do uso da água e a eficiência de carboxilação também foram determinadas. De acordo com os dados, a cultivar Roxo de Valinhos foi mais sensível às altas diluições dinamizadas em relação à emissão de folhas por dia e folhas remanescentes, apresentando maior resposta a Thuya occidentalis e nosódio. A fotossíntese líquida aumentou após aplicações cumulativas na cultivar Roxo de Valinhos tratada com Thuya e Belladonna. Altas diluições dinamizadas são capazes de influenciar o desenvolvimento das plantas e a fotossíntese, sendo Roxo de Valinhos altamente sensível às mesmas.
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