Efeitos dos inseticidas utilizados no controle de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo B e sua seletividade aos inimigos naturais na cultura da soja
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1809Palavras-chave:
Inseticidas, Parasitoides, Mosca-branca, Manejo integrado de pragas.Resumo
Nas últimas safras a mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) tornou-se praga de importância econômica para a cultura da soja devido à ocorrência de altas infestações e à dificuldade de controle desta praga. Sendo assim, é importante buscar alternativas de manejo com base em um programa de manejo integrado de pragas. Assim, avaliaram-se neste trabalho a eficiência de diferentes inseticidas no controle da mosca-branca em casa-de-vegetação e a seletividade destes aos parasitoides Encarsia formosa, Trichogramma pretiosum e Telenomus remus. Buprofezina 150 g i.a. ha-1 + óleo mineral 0,2% v/v e piriproxifem 100 g. i.a. ha-1 foram consideradas as melhores opções para uso no manejo da mosca-branca devido à boa eficiência de controle da praga associada com a maior seletividade aos parasitoides estudados à exceção de Encarsia formosa para o qual nenhum dos tratamentos avaliados foi classificado como seletivo. Beta-ciflutrina 9,375 +imidacloprido 75 g. i.a. ha-1 foi eficiente no controle de ninfas, mas não foi seletivo aos inimigos naturais avaliados. Em geral, os tratamentos contendo piretróides na sua composição (beta-ciflutrina 9,375 + imidacloprido 75 + espiromesifeno 60 g. i.a. ha-1; beta-ciflutrina 9,375 + imidacloprido 75 g. i.a. ha-1 e lambda-cialotrina 26,5 + tiametoxam 35,25 g i.a. ha-1) foram os mais nocivos aos parasitoides avaliados, portanto seu uso deve ser evitado sempre que possível.
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