Correlação entre a atipia linfocitária e o perfil imunológico de vacas leiteiras infectadas pelo vírus da leucemia bovina
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p293Palavras-chave:
Linfócitos, Bovinos, Linfocitose persistente, Apoptose, Proliferação celular.Resumo
O presente trabalho teve o objetivo avaliar a atipia linfocitária, em bovinos da raça Holandesa Preto e Branco naturalmente infectados pelo vírus da leucemia bovina (BLV) correlacionando-a com as duas formas de manifestação da doença, linfocitose persistente (LP) e alinfocitóticos (AL). Assim, foram selecionados 56 animais, que foram divididos em três grupos distintos, sendo eles negativos (N, n=25), alinfocitóticos ( n=12) e com linfocitose persistente (n=19), de acordo com resultados do leucograma e do sorodiagnóstico da Leucose Enzoótica Bovina (LEB) pela imunodifusão em agar gel e pelo ensaio imunoenzimático. Destes, foram avaliadas as atipias linfocitárias. Em 15 animais, cinco de cada grupo, realizou-se análise de correlação entre as atipias linfocitárias e com os índices de proliferação de linfócitos e apoptose de células CD5+. Os resultados deste estudo mostraram que os linfócitos atípicos, e suas diferentes morfologias: sombra de Gümprecht, linfócito monocitóide e linfócito com núcleo duplo, foram encontrados nos três grupos, porém mais comumente em animais infectados pelo BLV, predominantemente no grupo manifestando LP. Na análise da correlação entre a apoptose de células CD5+ e a porcentagem das populações linfocitárias, observou-se que a apoptose teve correlação negativa com atipia linfocitária. Na correlação entre a proliferação, observou-se que quanto maior a porcentagem de linfócitos, e de linfócitos monocitóides, menor é a proliferação, o que não ocorreu nas demais populações celulares. Portanto, a manifestação da LP em animais naturalmente infectados pelo BLV, pode ser associada ao aumento de linfócitos atípicos, principalmente os do tipo sombra de Gümprecht, linfócito monocitóide e linfócito núcleo duplo.
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