Usos Medicinales de la Marihuana en Brasil y Chile: Movilización Social y Producción de Conocimiento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n2e43957

Palabras clave:

canabis, salud, activismo, política de drogas

Resumen

Este artículo analiza cómo se han posibilitado los usos medicinales de la marihuana en países que no cuentan con regulaciones para dicho acceso. Los datos presentados son resultado de investigaciones realizadas en las ciudades de Río de Janeiro/Brasil y Santiago/Chile, a partir de la observación participante, entrevistas semiestructuradas y análisis de documentos. Las conclusiones señalan que el conocimiento sobre los usos medicinales de la marihuana ha sido producido principalmente por una red colaborativa por la que circula información, experiencias, conocimientos, semillas, plantones y flores. Esta red es construida por usuarios y familiares de personas con enfermedades de difícil control para las cuales la medicina presenta tratamientos insuficientes desde el punto de vista de los pacientes y sus familias, así como por médicos, abogados, activistas e investigadores. El conocimiento producido por estos grupos, al ser corroborado por la activación de instituciones de investigación, y el apoyo de médicos y abogados activistas, ha resultado en el acceso a dicho tratamiento a través del cultivo medicinal no autorizado ya través de la judicialización de la salud.

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Biografía del autor/a

Luciana Barbosa, Universidad de Estado del Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Doctora en Sociología Política por la Universidad de  Estado del Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2021). Becaria posdoctoral en el Programa de Posgrado en Sociología Política de la Universidad de  Estado del Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Investigación financiada por CAPES (Proceso N° 88882.449475/2019-1).

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Publicado

2022-09-27

Cómo citar

BARBOSA, Luciana. Usos Medicinales de la Marihuana en Brasil y Chile: Movilización Social y Producción de Conocimiento. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 27, n. 2, p. 1–16, 2022. DOI: 10.5433/2176-6665.2022v27n2e43957. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/43957. Acesso em: 4 nov. 2024.

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Artículos

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