Plantaciones de pecaríes de labios blancos, pescado de mandioca y búhos flotantes: relaciones entre humanos, animales y dominio en la tierra indígena del río Guaporé (Rondônia)
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p28Palabras clave:
Etnología indígena, Rondônia, Relaciones humano-animal, Clasificación, Naturaleza y culturaResumen
La tierra indígena del río Guaporé, ubicada en el suroeste de la Amazonía en el estado de Rondônia, es un espacio multiétnico y lingüístico donde viven diez pueblos indígenas. Dentro de este contexto regional, comienzo desde la perspectiva de los Kujubim, un grupo que pertenece a la familia lingüística Txapakura, para pensar y revelar algunas relaciones existentes entre humanos, animales, espíritus propietarios y aldeas submarinas. De antemano, es posible afirmar que tales relaciones no pueden pensarse fuera del contexto en el que se conciben, es decir, de los espacios en los que se constituyen, como la aldea, el río, el bosque y los sueños. A través de diversas negociaciones de estos espacios y las perspectivas de los seres humanos y no humanos que los habitan, los lugares, los seres y las cosas terminan clasificándose de acuerdo con diferentes estatutos, según los tipos de relaciones prácticas que cada uno establezca. entre ellos. Es en este sentido y contexto, por lo tanto, que procedo de las siguientes preguntas: ¿Cómo puede el pecarí ser al mismo tiempo animales para los humanos y "plantación" para sus dueños? ¿Cómo pueden los peces, que son animales para humanos, ser productos agrícolas para la gente de una aldea submarina? Esto también es cierto para los pequeños búhos que son animales, pero propietarios y comadres de tapires.Descargas
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Publicado
2019-12-11
Cómo citar
SANCHEZ, Gabriel. Plantaciones de pecaríes de labios blancos, pescado de mandioca y búhos flotantes: relaciones entre humanos, animales y dominio en la tierra indígena del río Guaporé (Rondônia). Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 24, n. 3, p. 28–41, 2019. DOI: 10.5433/2176-6665.2019v24n3p28. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/37606. Acesso em: 21 nov. 2024.
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