Da hegemonia aos patos e sapos: um ensaio sobre o passado e o presente do pensamento industrial brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n2p192

Palavras-chave:

Industriais, Ideias, Projeto nacional

Resumo

A proposta deste ensaio é apresentar o pensamento dos industriais da primeira metade do século XX e o de hoje e estabelecer uma comparação entre eles, naquilo que for possível comparar e respeitando as diferenças dos momentos históricos, buscando demarcar as diferenças de postura, clareza e influência nos rumos da política nacional que a indústria, que foi o mais importante setor da economia (e da política) brasileira por mais de 50 anos, teve antes e tem hoje. Utilizaremos, para tanto, documentos atuais publicados pelas associações representativas dos industriais brasileiros da atualidade (Federação das Indústrias de São Paulo – FIESP, Confederação Nacional da Indústria – CNI) e os Anais do I Congresso Brasileiro da Indústria, que aconteceu em 1944 e congregou o conjunto das lideranças industriais de então em torno da construção de propostas que, em nosso ver, foram a base ideológica do projeto de poder dos industriais brasileiros. O saldo da comparação, entendemos, permite concluir que, ao contrário das lideranças industriais do passado, os do presente não têm mais um projeto para o Brasil e nem para si mesmos e esta pode ser uma das razões pelas quais sua dimensão política e econômica diminuiu e segue em queda.

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Biografia do Autor

Moacir Freitas Jr., Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. Professor da Universidade Federal de Uberlândia - UFU.

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Publicado

2018-09-02

Como Citar

FREITAS JR., Moacir. Da hegemonia aos patos e sapos: um ensaio sobre o passado e o presente do pensamento industrial brasileiro. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 23, n. 2, p. 192–223, 2018. DOI: 10.5433/2176-6665.2018v23n2p192. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/34804. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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