Expansão do estado na Bolívia e resistências: entre hegemonias e autonomias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n1p22

Palavras-chave:

Estado Plurinacional da Bolívia, Evo Morales, Autonomias Indígenas, Neoliberalismo, Neoextrativismo

Resumo

No momento em que Evo Morales tenta concorrer ao seu quarto mandato presidencial, busca-se lançar luz sobre o progressivo afastamento entre seu governo e parte dos setores subalternos que contribuíram para a sua ascensão e consolidação. Apenas é possível entender a eleição de Morales em 2005 e o crescimento do Movimiento al Socialismo (MAS) tendo em mente o ciclo de protestos populares contestadores do modelo político-econômico adotado pelos governos bolivianos a partir de 1985, caracterizado pelo pacto entre elites políticas e a adoção de políticas neoliberais. No primeiro mandato de Morales houve uma reorientação da economia nacional e a construção de um novo modelo de Estado. Progressivamente apareceram as contradições ligadas a dois objetivos desse projeto político: o reconhecimento da diversidade social e política existente na Bolívia e a expansão estatal. O debate acerca da consolidação de governos autônomos indígenas ilumina os embates no que tange à distribuição de poder político para setores subalternos – protagonistas do ciclo de protestos e das mudanças dele decorrentes –. e à adoção pelo governo central de um modelo econômico qualificado de neoextrativista.

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Biografia do Autor

Rafaela Nunes Pannain, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo - USP

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Publicado

2019-05-10

Como Citar

PANNAIN, Rafaela Nunes. Expansão do estado na Bolívia e resistências: entre hegemonias e autonomias. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 24, n. 1, p. 22–47, 2019. DOI: 10.5433/2176-6665.2019v24n1p22. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/35466. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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