Ensino Remoto Emergencial: fatores de êxito e práticas de linguagem no ensino fundamental anos finais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2022v22n4Espp54-75Palavras-chave:
Ensino remoto emergencial, Fator de êxito, Práticas de linguagemResumo
As discussões sobre o impacto da pandemia no cenário educacional têm se tornado uma pauta cada vez mais presente nos debates entre profissionais da educação e a população em geral. Nessas discussões, questiona-se se houve êxito no aprendizado dos educandos diante da realidade do ensino remoto emergencial (ERE). Considerando as práticas de linguagem e a vigência do ERE como uma experiência curricular proporcionadora de inteligibilidades (MOITA LOPES, 2006), este artigo objetiva analisar fatores de êxito na aprendizagem, com base nas indicações de professores do 6° ao 9° ano do ensino fundamental. A partir de pesquisa bibliográfica qualitativo-interpretativista, exploratória e indutiva, analisaram-se cinco relatos de experiências de ensino-aprendizagem no ensino fundamental – anos finais. A investigação apoiou-se em subsídios teóricos identificados com a Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006); a Teoria da Ação Dialógica (FREIRE, 1987); a noção de ensinagem (CORREIA, COSTA, AKERMAN, 2017); e os fatores de êxito no percurso escolar (GATTI, 2018), dentre outros. Os resultados identificam o engajamento, a reflexão e o desenvolvimento de habilidades como fatores de êxito presentes em diferentes experiências de ensino analisadas quanto às práticas de linguagem relacionadas à leitura, escrita, análise linguística e oralidade.
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