Literatura e oralidade no Haiti: a poesia em crioulo de Georges Castera

Normelia M. Parise

doi:10.5433/boitata.2014v9.e31611

Autores

Normelia M. Parise Universidade Federal do Rio Grande https://orcid.org/0000-0001-8201-6679

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2014v9.e31611

Palavras-chave:

Haiti, Literatura, Oralidade, Poesia, Crioulo

Resumo

Neste artigo propomos uma abordagem da relação entre oralidade e literatura no Haiti, focalizando a produção poética em Crioulo de Georges Castera. Procuramos, primeiramente, situar o contexto histórico no qual surge o interesse pelo folclore no Brasil e no Haiti, o dos anos 20, em relação à busca de uma expressão nacional em cultura e literatura. Sublinhamos neste processo a importância da etnografia. Em seguida, abordamos esta questão no Haiti, onde a relação entre oralidade e escrita se coloca em termos de oposição entre o Crioulo e o Francês, entre cultura haitiana e cultura francesa. Finalmente, propomos uma leitura da poesia em Crioulo de Georges Castera motivada pelo projeto de criar uma poesia moderna em Crioulo e de dar a esta língua um estatuto de escrita poética.

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Biografia do Autor

Normelia M. Parise, Universidade Federal do Rio Grande

Mestre em Estudos Francófonos e Doutora em Literatura comparada. Professora Adjunta da Universidade do Rio Grande (FURG).

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