O marco: uma tradição que se refaz
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2010v5.e31171Palavras-chave:
Literatura de cordel, Marco, Leandro Gomes de Barros, Franklin MaxadoResumo
O marco faz parte de uma tradição poética da literatura de cordel que se iniciou na oralidade com as cantorias e só depois se inseriu na escrita dos folhetos. O presente trabalho objetiva analisar e comparar dois folhetos O Marco Brasileiro de Leandro Gomes de Barros, poeta do final do século XIX, referência na historiografia da literatura de cordel brasileira e O Marco feito a Maxado Nordestino de Franklin Maxado, poeta aspirante a cordelista no período da escrita deste poema na década de 1970. Estabelecer paralelos entre a escrita desses dois escritores é estratégia para observarmos como a tradição da literatura de cordel brasileira se reafirma e se refaz. Para este estudo compreendemos a literatura de cordel como arte dinâmica e viva que se relaciona com o presente e que a partir dele (re)constrói seu passado e funda uma tradição.