Influência de diferentes seqüências de pastagens no peso e no desempenho reprodutivo de vacas de corte, de dois grupos genéticos, com primeira cria ao pé
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.1990v11n1p24Palavras-chave:
Gado de corte, Desempenho reprodutivo, Pesos, Aberdeen Angus, Charolês.Resumo
O objetivo principal deste trabalho foi verificar o ganho de peso e o desempenho reprodutivo de vacas de corte com primeira cria ao pé. Foram utilizadas 39 vacas Aberdeen Angus e 38 Charolês, submetidas a diferentes tratamentos, onde: T1 - Pastagem natural; T2 - Pastagem cultivada em setembro e outubro; T3 - Pastagem cultivada por duas horas diárias em julho e agosto; T4 - Pastagem cultivada por duas horas diárias em julho e agosto + pastagem cultivada em setembro e outubro. A partir do mês de novembro, as vacas de todos os tratamentos permaneceram em pastagem natural. Tratamento teve efeito significativo (P < 0,01) sobre os pesos ao parto, com médias de 342, 374, 346 e 387 Kg para as vacas do T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Apesar da diferença de peso ao parto, não houve efeito de tratamento (P > 0,05) sobre a taxa de prenhez, respectivamente, 6,7; 5,3; 0,0 e 11,1%, para T1, T2, T3 e T4. Isto ocorreu, provavelmente, em função das perdas de peso que ocorreram do parto ao final da estação de monta, com médias diárias, citadas na mesma ordem, de -0,073; -0,199; -0,193 e -0,313 Kg (P < 0,01). A disponibilidade média de pasto durante o período de monta foi de 716 Kg de MS/ha, com um teor de proteína bruta e digestibilidade na MS, respectivamente, de 5,53% e 37,69%, sendo insuficientes para atender as exigências totais dos animais.
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