Desempenho de bovinos de corte em pastos de Brachiaria brizantha cv. Xaraés manejados em diferentes alturas de pastejo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p4133Palavras-chave:
Arenito Caiuá, Composição química, Ganho médio diário, Nelore, Produção à pasto, Taxa de lotação.Resumo
A produção de bovinos a pasto tem se mostrado muito interessante, devido ao baixo custo para produzir forragem, quando comparado a outras fontes de volumosos utilizados na alimentação desses animais, porém o manejo adequado da pastagem apresenta grande influencia no sucesso e lucratividade dos sistemas de produção de bovinos. Desta forma, objetivou-se com este trabalho determinar faixa de altura de pastejo ótima de Brachiaria brizantha cv. Xaraés que proporciona os maiores ganhos de peso individual e por área. A lotação foi contínua e a taxa de lotação variável. O período experimental compreendeu de janeiro a dezembro de 2010. Para tal, utilizaram-se três bovinos Nelore, machos, por parcela experimental, mais animais adicionais conforme necessidade de ajuste à altura pretendida. Foram realizadas amostragens mensais para estimar a massa de forragem (kg.ha-1 de MS) e as características estruturais dos pastos, tais como relação lâmina foliar : colmo. Os animais foram pesados à entrada no experimento e a cada 28 dias, após 12 horas de jejum, para mensuração do ganho médio diário (GMD). Após as pesagens foram efetuados os ajustes da taxa de lotação animal às alturas pretendidas. Durante todo período experimental os animais receberam suplementação mineral. As alturas pretendidas do pasto foram de 15, 30, 45 e 60 cm, com três repetições cada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições. Para ganho de peso corporal (GPC) e ganho médio diário (GMD), cada animal foi considerado uma unidade experimental. Para ganho por área e taxa de lotação, o piquete foi considerado a unidade experimental. A relação lâmina foliar: colmo apresentou comportamento linear crescente nas estações primavera e verão. As menores alturas de pastejo proporcionaram maiores ganhos por unidade de área (812,15 kg.ha-1), enquanto as maiores alturas de pastejo promoveram maior ganho de peso individual (0,790 kg.dia-1). Os resultados encontrados sugerem que os pastos de capim Xaraés devem ser manejados entre 30 e 45 cm para permitir desempenhos razoáveis por área e individual.
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