Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em manga
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p107Palavras-chave:
Mangifera indica, Colletotrichum, Lasiodiplodia, Qualidade.Resumo
O presente trabalho objetivou identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de manga cultivares Haden, Tommy Atkins, Palmer e Keitt submetidos, ou não, ao tratamento com o fungicida carbendazim. Os frutos foram colhidos em um pomar comercial em Presidente Prudente-SP, individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais oito dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. A incidência de doenças, a firmeza e a perda de massa foram avaliadas periodicamente, durante nove dias. Antes e ao final do armazenamento, os frutos foram caracterizados quanto aos teores de acidez titulável e sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada nas quatro cultivares de manga. A antracnose foi a doença mais freqüente, com praticamente 100% de incidência nos frutos. A podridão peduncular de Lasiodiplodia teve maior incidência na cv. Tommy Atkins (68%), seguida pela Haden (36%). O tratamento com carbendazim apresentou eficiência variável no controle das podridões, em função da cultivar de manga, podendo ser recomendado para o controle da podridão peduncular nas cvs. Haden e Palmer e também para reduzir a severidade da antracnose nas cvs. Haden e Keitt. A aplicação de fungicida não influenciou nos teores de sólidos, acidez titulável e “ratio” das cultivares de manga, exceto na Palmer que apresentou menor “ratio” quando tratada com fungicida. A aplicação de ethefon não interferiu no processo de amadurecimento da manga cv. Haden.
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