Qualidade de feijão-vagem minimamente processado em função das operações de enxague e sanificação

Autores

  • José Eduardo Peres Universidade Sagrado Coração
  • Maria Cecília Arruda Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Mirian Souza Fileti FAEF
  • Ivan Herman Fischer Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Eliane Maria Ravasi Stéfano Simionato Universidade Sagrado Coração
  • Diego Scacalossi Voltan UENP

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p173

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L., Processamento mínimo, Cloro, Bactérias, Escurecimento.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de vagens minimamente processadas em função das operações de enxague e sanificação. Vagens cv. Itatiba 2 foram selecionadas, higienizadas, processadas e submetidas aos seguintes tratamentos: T1 - enxágue somente em água, T2 - enxágue em água, seguido de imersão em solução clorada (100 mg.L-1) por 5 minutos, T3 - imersão em solução clorada (100 mg.L-1) por 5 minutos e T4 - sem enxágue e sem imersão em solução clorada (controle).  As vagens minimamente processadas foram avaliadas quanto à aparência, coloração da superfície de corte e aspectos microbiológicos. Em relação à coloração da superfície de corte, observou-se a partir do nono dia de armazenamento que as vagens do Tratamento 1 apresentaram menor escurecimento em relação às dos demais tratamentos, sendo também melhor aceitas sensorialmente. Salmonella e coliformes a 45ºC não foram detectados em nenhuma amostra dos diferentes tratamentos. Em relação à contagem de coliformes totais observou-se no dia do processamento redução com a sanificação (T2 e T3) e em geral, aumento dos coliformes durante o armazenamento. A contagem total de bactérias psicrotróficas foi > 105 UFC.g-1 nas vagens de todos os tratamentos no sexto dia de armazenamento, exceto naquele onde as vagens foram enxaguadas e sanificadas. Portanto, este tratamento é recomendado e garante às vagens minimamente processadas vida útil de até seis dias, limitada pelo crescimento de bactérias.

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Biografia do Autor

José Eduardo Peres, Universidade Sagrado Coração

Bolsista Iniciação Científica FAPESP Proc. 2007/03558-1.

Maria Cecília Arruda, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Pesquisador Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

Mirian Souza Fileti, FAEF

Estagiária da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

Ivan Herman Fischer, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Pesquisador Científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

Eliane Maria Ravasi Stéfano Simionato, Universidade Sagrado Coração

Profª da Universidade Sagrado Coração, Bauru/SP.

Diego Scacalossi Voltan, UENP

Estagiário da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

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Publicado

2011-03-31

Como Citar

Peres, J. E., Arruda, M. C., Fileti, M. S., Fischer, I. H., Stéfano Simionato, E. M. R., & Voltan, D. S. (2011). Qualidade de feijão-vagem minimamente processado em função das operações de enxague e sanificação. Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 173–180. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p173

Edição

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