Pós-colheita de abacates ‘Fuerte’ e ‘Hass’: características físicas e químicas, danos e controle de doenças

Autores

  • Ivan Herman Fischer APTA Centro Oeste - Bauru
  • Hugo José Tozze Júnior ESALQ/USP
  • Maria Cecília Arruda APTA Centro Oeste
  • Nelson Sidnei Massola Júnior ESALQ/USP

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p209

Palavras-chave:

Persea americana, Qualidade, Podridões, Colletotrichum, Defensivos.

Resumo

Doença pós-colheita é considerada uma importante causa de desvalorização do abacate por ocasião da comercialização. Este trabalho objetivou avaliar os danos pós-colheita e as características físicas e químicas de abacates ‘Fuerte’ e ‘Hass’, beneficiados em packinghouse, e o efeito de produtos no controle pós-colheita das podridões. As características cor da casca, firmeza, acidez titulável e sólidos solúveis e a incidência dos danos pós-colheita foram avaliadas periodicamente, em abacates amostrados em três etapas do beneficiamento (chegada, beneficiados no palete e beneficiados após armazenamento a 5ºC por 30 dias). Para o controle das doenças testou-se por imersão os seguintes produtos: azoxistrobina, cloreto de benzalcônio, dióxido de cloro, Ecolife®, hipoclorito de sódio, imazalil, procloraz e tiabendazol. Em geral, as maiores alterações físicas e químicas foram observadas nos frutos amostrados na chegada ao packinghouse e nos frutos beneficiados, armazenados por 30 dias. A ocorrência de podridões foi de 56,7% em abacate ‘Fuerte’ e de 75,7% em ‘Hass’ aos 15 dias de armazenamento a 25ºC. Menor incidência de podridões foi observada nos frutos do palete e uma maior incidência nos frutos beneficiados, após armazenamento refrigerado. A antracnose foi a principal doença nas duas cultivares. As injúrias mecânicas foram crescentes com o beneficiamento, entretanto, não influenciaram no aparecimento das podridões. Os fungicidas procloraz e imazalil foram os mais eficientes em reduzir a incidência das podridões.

 

 

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Biografia do Autor

Ivan Herman Fischer, APTA Centro Oeste - Bauru

Engº Agrº, Dr. em Fitossanidade, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, APTA Centro Oeste - Bauru, SP.

Hugo José Tozze Júnior, ESALQ/USP

Eng. Agr,. Bolsista do CNPq, Doutorando em Fitopatologia da ESALQ/USP, Piracicaba, SP.

Maria Cecília Arruda, APTA Centro Oeste

Engº Agrº, Drª em Fitotecnia, APTA Centro Oeste, Bauru, SP.

Nelson Sidnei Massola Júnior, ESALQ/USP

Prof. Dr. do Depto. de Fitopatologia e Nematologia da ESALQ/USP, Piracicaba, SP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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Publicado

2011-03-31

Como Citar

Fischer, I. H., Tozze Júnior, H. J., Arruda, M. C., & Massola Júnior, N. S. (2011). Pós-colheita de abacates ‘Fuerte’ e ‘Hass’: características físicas e químicas, danos e controle de doenças. Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 209–220. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p209

Edição

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