Pós-colheita de abacates ‘Fuerte’ e ‘Hass’: características físicas e químicas, danos e controle de doenças
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p209Palavras-chave:
Persea americana, Qualidade, Podridões, Colletotrichum, Defensivos.Resumo
Doença pós-colheita é considerada uma importante causa de desvalorização do abacate por ocasião da comercialização. Este trabalho objetivou avaliar os danos pós-colheita e as características físicas e químicas de abacates ‘Fuerte’ e ‘Hass’, beneficiados em packinghouse, e o efeito de produtos no controle pós-colheita das podridões. As características cor da casca, firmeza, acidez titulável e sólidos solúveis e a incidência dos danos pós-colheita foram avaliadas periodicamente, em abacates amostrados em três etapas do beneficiamento (chegada, beneficiados no palete e beneficiados após armazenamento a 5ºC por 30 dias). Para o controle das doenças testou-se por imersão os seguintes produtos: azoxistrobina, cloreto de benzalcônio, dióxido de cloro, Ecolife®, hipoclorito de sódio, imazalil, procloraz e tiabendazol. Em geral, as maiores alterações físicas e químicas foram observadas nos frutos amostrados na chegada ao packinghouse e nos frutos beneficiados, armazenados por 30 dias. A ocorrência de podridões foi de 56,7% em abacate ‘Fuerte’ e de 75,7% em ‘Hass’ aos 15 dias de armazenamento a 25ºC. Menor incidência de podridões foi observada nos frutos do palete e uma maior incidência nos frutos beneficiados, após armazenamento refrigerado. A antracnose foi a principal doença nas duas cultivares. As injúrias mecânicas foram crescentes com o beneficiamento, entretanto, não influenciaram no aparecimento das podridões. Os fungicidas procloraz e imazalil foram os mais eficientes em reduzir a incidência das podridões.
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