Efeito de produtos químicos e temperaturas de armazenamento na pós-colheita de maracujá-amarelo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p201Palavras-chave:
Passiflora edulis, Doenças, Qualidade.Resumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de produtos químicos e de temperaturas de armazenamento na incidência de doenças e na qualidade físico-química de maracujá-amarelo. Frutos colhidos com 30% da superfície da casca amarela foram tratados com diferentes produtos: dicloroisocianurato de sódio (200 mg.L-1 de cloro ativo); procloraz (1000 mg.L-1); controle (frutos sem tratamento). Os tratamentos foram aplicados por imersão durante três minutos. Os frutos foram acondicionados em embalagem de poliestireno expandido revestida por PVC 17µm e armazenados a 15 e 25°C, UR 55%, por um período de 10 dias. Os mesmos foram analisados periodicamente quanto à: incidência de podridões, cor da casca, sólidos soluvéis totais, acidez titulável e teor de ácido ascórbico. A incidência de podridões e de crescimento micelial visível no pedúnculo foi crescente conforme o tempo de armazenamento. Após cinco dias o crescimento micelial foi superior nos frutos armazenados à 25°C em relação à 15°C. A aplicação do fungicida procloraz proporcionou redução no surgimento de podridões após dez dias de armazenamento dos frutos. Os principais gêneros fúngicos encontrados nos pedúnculos foram Cladosporium, Alternaria e Fusarium. Constatou-se redução da acidez no décimo dia de armazenamento, cujos teores foram menores nos frutos a 25°C. Quanto à cor da casca houve redução do ângulo de cor durante o armazenamento, indicando amarelecimento da casca, sendo que os frutos armazenados a 25°C apresentaram menor ângulo de cor. Os teores de ácido ascórbico dos frutos reduziram aproximadamente 10% durante o armazenamento. O ratio (sólidos soluvéis: acidez) aumentou durante o armazenamento, sendo maior nos frutos a 25°C, decorrente da menor acidez. Conclui-se que o procloraz foi eficiente no controle das podridões e que a utilização dos produtos químicos não influenciou a qualidade físico-química dos frutos embalados. Mudanças nas características físico-químicas foram observadas em função da temperatura e do tempo de armazenamento.
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Copyright (c) 2011 Maria Cecília Arruda, Ivan Herman Fischer, Elisangela Marques Jeronimo, Michele Moraes Zanette, Bruna Lourenço da Silva

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