Efeito de fungicidas e produtos alternativos no controle da antracnose e da pinta preta da goiaba
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2753Palavras-chave:
Psidium guajava, Doenças da goiabeira, Colletotrichum spp., Guignardia psidii, Manejo.Resumo
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficiência de fungicidas no controle in vitro e in vivo dos agentes causais da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum) e da pinta preta (Guignardia psidii) da goiaba e avaliar o efeito de produtos alternativos no controle pós-colheita destas doenças. A inibição do crescimento micelial dos patógenos foi avaliada para dez fungicidas nas concentrações de 1, 10 e 100 mg L-1 de ingrediente ativo em meio de cultura batata-dextrose-ágar. A eficácia dos fungicidas azoxistrobina + difenoconazol, ciproconazol, piraclostrobina, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina, aplicados no campo para o controle da incidência das doenças e da severidade da antracnose, foi avaliada em frutos coletados em três estádios de maturação. Em tratamento pós-colheita, por imersão dos frutos, foram avaliados os produtos ácido cítrico, ácido peracético, ácido salicílico, bicarbonato de sódio, dióxido de cloro, Ecolife® e quitosana. Os fungicidas azoxistrobina + difenoconazol, piraclostrobina, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina foram altamente eficientes em inibir o crescimento micelial in vitro de G. psidii e moderadamente a altamente eficientes em inibir C. acutatum e C. gloeosporioides. Em condições de campo, o fungicida azoxistrobina + difenoconazol foi eficiente no controle da antracnose e da pinta preta em frutos no estádio 3 de maturação (cor da casca verde-amarela). Os produtos testados no controle curativo pós-colheita da antracnose e da pinta preta foram ineficazes dentro das condições avaliadas.
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