Efeito de fungicidas e produtos alternativos no controle da antracnose e da pinta preta da goiaba

Autores

  • Ivan Herman Fischer Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Bruna Lourenço da Silva Universidade do Sagrado Coração
  • Ana Raquel Soares Universidade de São Paulo
  • Maria Cecília de Arruda Palharini Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Marise Cagnin Martins Parisi Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
  • Lilian Amorin Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2753

Palavras-chave:

Psidium guajava, Doenças da goiabeira, Colletotrichum spp., Guignardia psidii, Manejo.

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficiência de fungicidas no controle in vitro e in vivo dos agentes causais da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum) e da pinta preta (Guignardia psidii) da goiaba e avaliar o efeito de produtos alternativos no controle pós-colheita destas doenças. A inibição do crescimento micelial dos patógenos foi avaliada para dez fungicidas nas concentrações de 1, 10 e 100 mg L-1 de ingrediente ativo em meio de cultura batata-dextrose-ágar. A eficácia dos fungicidas azoxistrobina + difenoconazol, ciproconazol, piraclostrobina, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina, aplicados no campo para o controle da incidência das doenças e da severidade da antracnose, foi avaliada em frutos coletados em três estádios de maturação. Em tratamento pós-colheita, por imersão dos frutos, foram avaliados os produtos ácido cítrico, ácido peracético, ácido salicílico, bicarbonato de sódio, dióxido de cloro, Ecolife® e quitosana. Os fungicidas azoxistrobina + difenoconazol, piraclostrobina, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina foram altamente eficientes em inibir o crescimento micelial in vitro de G. psidii e moderadamente a altamente eficientes em inibir C. acutatum e C. gloeosporioides. Em condições de campo, o fungicida azoxistrobina + difenoconazol foi eficiente no controle da antracnose e da pinta preta em frutos no estádio 3 de maturação (cor da casca verde-amarela). Os produtos testados no controle curativo pós-colheita da antracnose e da pinta preta foram ineficazes dentro das condições avaliadas.

 

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Biografia do Autor

Ivan Herman Fischer, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Pesquisadore da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, APTA, Pólo Regional Centro Oeste, Bauru, SP.

Bruna Lourenço da Silva, Universidade do Sagrado Coração

Discente em Ciências Biológicas, Universidade do Sagrado Coração, USC, Bauru, SP.

Ana Raquel Soares, Universidade de São Paulo

Doutoranda do curso de Pós-graduação em Agronomia, Universidade de São Paulo, ESALQ, Piracicaba, SP.

Maria Cecília de Arruda Palharini, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, APTA, Pólo Regional Centro Oeste, Bauru, SP.

Marise Cagnin Martins Parisi, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios

Pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, APTA, Instituto Biológico, Campinas, SP.

Lilian Amorin, Universidade de São Paulo

Profª Titular do Deptº de Fitopatologia, Universidade de São Paulo, ESALQ, Piracicaba, SP.

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Publicado

2012-12-20

Como Citar

Fischer, I. H., Silva, B. L. da, Soares, A. R., Palharini, M. C. de A., Parisi, M. C. M., & Amorin, L. (2012). Efeito de fungicidas e produtos alternativos no controle da antracnose e da pinta preta da goiaba. Semina: Ciências Agrárias, 33(6Supl1), 2753–2766. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2753

Edição

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