Qualidade e vida útil pós-colheita de romã ‘Molar’ orgânica produzida no semi-árido paraibano
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2555Keywords:
Punica granatum L., Conservação, Comercialização, Consumo ‘in natura’.Abstract
A romãzeira é uma espécie de ampla utilização, especialmente devido à importância medicinal, sendo os frutos apreciados no Mundo todo. A comercialização de romã tem aumentado e despertado o interesse de fruticultores no Brasil, porém, o conhecimento da qualidade e da viabilidade comercial do fruto ‘in natura’ é incipiente. Neste sentido, objetivou-se neste trabalho determinar a qualidade e a vida útil pós-colheita da romã ‘Molar’ armazenada a 27ºC e 28% UR. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada repetição constituída por cinco frutos, e sete épocas de avaliação. Em cada época de avaliação 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias de armazenamento após a colheita, realizaram-se análises através de amostragens de frutos (n=20), obtidos ao acaso de caixas plásticas do tipo contentores, condição na qual o total de 140 frutos do experimento foi armazenado. Em cada época de avaliação determinou-se comprimento longitudinal e transversal, perda de massa fresca, massa dos arilos, volume de suco, massa das sementes, massa da casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT, vitamina C e aparência externa e interna. A romã ‘Molar’ produzida em sistema orgânico no semi-árido paraibano é classificada como doce, com baixa acidez, inferior a 0,75% de ácido cítrico e sólido solúveis entre 12 e 15%. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR até seis dias mantém as características biométricas, físico-químicas e visuais apropriadas para a comercialização in natura. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR por 18 dias propociona intesa desidratação da casca, porém não prejudica a qualidade nem o rendimento de suco extraído dos arilos.
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