Qualidade e vida útil pós-colheita de romã ‘Molar’ orgânica produzida no semi-árido paraibano

Authors

  • Isana Maria Brito Roque Silva Instituto Centro de Ensino Tecnológico
  • Railene Hérica Carlos Rocha Universidade Federal de Campina Grande
  • Helton de Souza Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Inácia dos Santos Moreira Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco de Assis de Sousa Universidade Federal de Campina Grande
  • Emanuela Pereira de Paiva Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2555

Keywords:

Punica granatum L., Conservação, Comercialização, Consumo ‘in natura’.

Abstract

A romãzeira é uma espécie de ampla utilização, especialmente devido à importância medicinal, sendo os frutos apreciados no Mundo todo. A comercialização de romã tem aumentado e despertado o interesse de fruticultores no Brasil, porém, o conhecimento da qualidade e da viabilidade comercial do fruto ‘in natura’ é incipiente. Neste sentido, objetivou-se neste trabalho determinar a qualidade e a vida útil pós-colheita da romã ‘Molar’ armazenada a 27ºC e 28% UR. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada repetição constituída por cinco frutos, e sete épocas de avaliação. Em cada época de avaliação 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias de armazenamento após a colheita, realizaram-se análises através de amostragens de frutos (n=20), obtidos ao acaso de caixas plásticas do tipo contentores, condição na qual o total de 140 frutos do experimento foi armazenado. Em cada época de avaliação determinou-se comprimento longitudinal e transversal, perda de massa fresca, massa dos arilos, volume de suco, massa das sementes, massa da casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT, vitamina C e aparência externa e interna. A romã ‘Molar’ produzida em sistema orgânico no semi-árido paraibano é classificada como doce, com baixa acidez, inferior a 0,75% de ácido cítrico e sólido solúveis entre 12 e 15%. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR até seis dias mantém as características biométricas, físico-químicas e visuais apropriadas para a comercialização in natura. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR por 18 dias propociona intesa desidratação da casca, porém não prejudica a qualidade nem o rendimento de suco extraído dos arilos.

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Author Biographies

Isana Maria Brito Roque Silva, Instituto Centro de Ensino Tecnológico

M.e em Sistemas Agroindustriais, Profª do Instituto Centro de Ensino Tecnológico, CENTEC, Juazeiro do Norte, CE, Brasil.

 

Railene Hérica Carlos Rocha, Universidade Federal de Campina Grande

Drª em Fitotecnia, Profª, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Pombal, PB, Brasil.

Helton de Souza Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Engo Agro, UFCG, Pombal, PB, Brasil.

Inácia dos Santos Moreira, Universidade Federal de Campina Grande

Tecnóloga em Alimentos, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande, PB.

Francisco de Assis de Sousa, Universidade Federal de Campina Grande

Engo Agro, UFCG, Pombal, PB, Brasil.

Emanuela Pereira de Paiva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Engª Agrª, Discente do Curso de Doutorado em Fitotecnia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

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Published

2015-08-13

How to Cite

Silva, I. M. B. R., Rocha, R. H. C., Silva, H. de S., Moreira, I. dos S., Sousa, F. de A. de, & Paiva, E. P. de. (2015). Qualidade e vida útil pós-colheita de romã ‘Molar’ orgânica produzida no semi-árido paraibano. Semina: Ciências Agrárias, 36(4), 2555–2564. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2555

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