Susceptibilidade a nematóides em ovelhas Santa Inês, Bergamácia e Texel no Noroeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p1921Palavras-chave:
Cultura de larvas, Endoparasitos, Haemonchus contortus, OPG.Resumo
Com o objetivo de verificar a susceptibilidade de ovelhas à infecção por nematóides gastrointestinais foi realizado experimento no Centro de Pesquisa do Arenito (UEM), no município de Cidade Gaúcha, noroeste do Paraná. Foram utilizadas 94 ovelhas Santa Inês, 14 Bergamácia e 25 Texel. Os rebanhos permaneceram em pastagem de Tanzânia (Panicum maximum cv. Jaq) no período diurno, sendo recolhidos em instalações cobertas, com piso ripado suspenso, no período noturno, onde foi fornecido resíduo de fécula de mandioca. As ovelhas foram monitoradas mensal e individualmente quanto à carga endoparasitária, por meio de contagem de ovos por grama de fezes (OPG), e realizada cultura de larvas para identificação das espécies de endoparasitos. As ovelhas Santa Inês apresentaram menor (P ? 0,05) susceptibilidade comparada às raças Texel e Bergamácia, sendo as médias de OPG de 838,58; 1240,31 e 1821,33, respectivamente. A maior porcentagem de endoparasitos correspondeu à espécie Haemonchus contortus, demonstrando que este parasito foi o principal responsável pelos valores encontrados de OPG, seguido por Trichostrongylus colubriformis. A contagem de OPG das ovelhas Santa Inês apresentou comportamento cúbico ao longo do ano de observação, atingindo pico máximo em outubro, mês em que se concentraram as parições. As ovelhas Texel e Bergamácia também apresentaram comportamento cúbico ao decorrer do ano, contudo, foram observadas maiores contagens de OPG nos meses de maio, junho e julho. As ovelhas Santa Inês foram menos susceptíveis à infecção por endoparasitos.
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